American Airlines registra prejuízo de US$ 473 milhões no primeiro trimestre de 2025

A American Airlines registrou um prejuízo líquido de US$ 473 milhões no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 51,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o prejuízo foi de US$ 312 milhões. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira, 24. A receita da companhia caiu 0,2%, totalizando US$ 12,55 bilhões, ligeiramente acima da expectativa de US$ 12,54 bilhões. A empresa ajustou suas projeções para o segundo trimestre, prevendo um lucro ajustado por ação entre US$ 0,50 e US$ 1,00.

A American Airlines retirou suas previsões financeiras para o ano, citando incertezas econômicas e uma demanda de viagens mais fraca do que o esperado. A companhia também mencionou que a capacidade deve aumentar entre 2% e 4% no segundo trimestre. O CEO, Robert Isom, expressou confiança na capacidade da empresa de enfrentar o cenário atual, destacando os investimentos em sua rede e experiência do cliente.

Desempenho da Alaska Airlines

A Alaska Airlines também enfrenta desafios, prevendo uma queda na receita devido à demanda de viagens mais fraca. A companhia, que se fundiu com a Hawaiian Airlines no ano passado, espera que a receita unitária do segundo trimestre fique estável ou caia até 6% em relação ao ano anterior. A previsão de lucro ajustado por ação é de US$ 1,15 a US$ 1,65, abaixo da expectativa de US$ 2,47 dos analistas.

No primeiro trimestre, a Alaska Airlines reportou um prejuízo de US$ 166 milhões, superior ao prejuízo de US$ 132 milhões do ano anterior, com receita de mais de US$ 3,1 bilhões, um aumento de 41% em relação ao ano passado, mas abaixo das previsões. O CFO, Shane Tackett, afirmou que, embora a demanda permaneça alta, as tarifas estão mais baixas do que o esperado.

Situação da Boeing

A Boeing também divulgou seus resultados, reportando um prejuízo de US$ 37 milhões no primeiro trimestre de 2025, uma melhora em relação ao prejuízo de US$ 355 milhões do ano anterior. A receita da fabricante de aviões cresceu 18%, alcançando US$ 19,5 bilhões, superando as expectativas de US$ 19,38 bilhões. O fluxo de caixa livre operacional foi negativo em US$ 2,3 bilhões, enquanto as encomendas acumuladas totalizaram US$ 545 bilhões. As ações da Boeing apresentaram alta de 4,41% no pré-mercado de Nova York.