Economia

Eletrobras registra lucro de R$ 10,4 bilhões e amplia participação do governo no conselho

Eletrobras enfrenta assembleia decisiva que pode alterar a influência do governo na empresa, após crescimento expressivo de lucro e dividendos.

Obra da usina nuclear de Angra 3, no Rio: obrigação de investimento foi atenuada (Foto: Divulgação)

Obra da usina nuclear de Angra 3, no Rio: obrigação de investimento foi atenuada (Foto: Divulgação)

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A Eletrobras, maior empresa de geração e transmissão de energia elétrica da América Latina, anunciou um crescimento de 136% no lucro líquido em 2024, totalizando quase R$ 10,4 bilhões. A companhia, privatizada em 2022, também fará a maior distribuição de dividendos de sua história, totalizando R$ 4 bilhões a serem pagos a partir de maio.

A assembleia geral de acionistas, marcada para 29 de abril, irá decidir sobre um acordo que aumenta a participação do governo na administração da empresa. O governo Lula busca ampliar sua influência no conselho de administração, passando de uma para três vagas reservadas à União, que possui 45% do capital social da Eletrobras. Apesar disso, a União manterá apenas 10% de peso nas decisões.

O acordo, que redefine as responsabilidades da Eletrobras com a estatal Eletronuclear, reduz a obrigação de investimentos na construção da usina nuclear de Angra 3. O ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi indicado para o conselho fiscal, enquanto outros nomes como Nelson Hubner e Mauricio Tolmasquim foram sugeridos para o conselho de administração.

Analistas do setor observam que, se o governo conseguir eleger dois dos conselheiros concorrentes, poderá alterar a correlação de forças dentro da empresa. A expectativa é que a assembleia permita ao governo consolidar seu poder na Eletrobras, o que poderia impactar a gestão e a estratégia da companhia.

A Eletrobras, após sua privatização, tem demonstrado resultados positivos, com foco em eficiência e redução de custos. O ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Edvaldo Santana, destaca que a empresa se livrou de obrigações pesadas, permitindo maior liberdade para crescer e inovar no setor energético.

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