Economia

Spotify registra lucro histórico e impulsiona crescimento da indústria musical global

Spotify alcança lucro de € 1,14 bilhão em 2024, mas artistas menores ainda lutam por remuneração justa em meio a debates sobre royalties.

GIGANTE - Spotify: pioneira e revolucionária, a empresa agora busca novas formas de manter o crescimento no longo prazo (Foto: Jonathan Raa/NurPhoto/Getty Images)

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O streaming musical passou por uma transformação significativa nas últimas duas décadas, com plataformas como Spotify, Apple Music e YouTube Music dominando o mercado. Em 2024, o Spotify anunciou um lucro de 1,14 bilhão de euros, marcando a primeira vez que a empresa opera no azul. A indústria fonográfica também apresentou crescimento de 4,8%, com receitas globais próximas a 30 bilhões de dólares.

Apesar do sucesso financeiro, artistas menores enfrentam desafios em relação à remuneração. As queixas sobre os baixos valores recebidos por reprodução são recorrentes, especialmente entre músicos menos conhecidos. O Spotify, junto com Google e Amazon, se opõe ao aumento das taxas de royalties nos Estados Unidos, enquanto tenta equilibrar a lucratividade com a satisfação dos artistas.

O modelo de negócios do Spotify combina um serviço gratuito, com anúncios, e uma opção premium, por assinatura. Essa estratégia freemium tem contribuído para o aumento das receitas, que também se beneficiam do crescimento em publicidade e assinaturas. Desde 2019, a plataforma investe em podcasts, que apresentam custos de streaming mais baixos e margens de lucro maiores.

Artistas de ponta podem se beneficiar do alto volume de execuções, mas os pequenos e médios músicos dependem de turnês e apoio direto dos fãs. A regra que exige um mínimo de mil streams em doze meses para gerar royalties gerou reações negativas entre os artistas. A discussão sobre modelos de pagamento, como o "pro rata", que favorece artistas populares, continua em pauta.

Plataformas menores, como Tidal e Deezer, buscam se diferenciar através da qualidade do áudio e melhores condições de remuneração. A Deezer, por exemplo, destaca seu foco na música e na remuneração justa para os artistas. O desafio permanece: como as plataformas de streaming podem ser lucrativas e, ao mesmo tempo, atender às demandas dos músicos?

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