Economia

Companhias aéreas reintroduzem primeira classe com luxo e exclusividade em voos internacionais

Companhias aéreas como Lufthansa e Air France estão revitalizando suas classes premium, respondendo ao aumento de bilionários e à demanda por luxo.

As cores elegantes e a divisória da British Airways: a privacidade vale ouro (Foto: British Airways)

As cores elegantes e a divisória da British Airways: a privacidade vale ouro (Foto: British Airways)

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A aviação comercial está passando por uma transformação significativa com o relançamento de classes premium por companhias aéreas como Lufthansa e Air France. O objetivo é oferecer uma experiência de viagem mais luxuosa e privada, em resposta ao aumento do número de bilionários e consumidores de alto poder aquisitivo.

Historicamente, a primeira classe era sinônimo de exclusividade nas décadas de 1960 e 1970, mas com o tempo, a busca por maior capacidade de assentos levou à perda desse glamour. Atualmente, apenas uma pequena fração das frotas de algumas companhias ainda mantém esse padrão elevado. Por exemplo, na Qatar Airways, apenas 7% da frota oferece cabines refinadas, enquanto na Air France esse número é de 15%.

Recentemente, a Lufthansa investiu 2 bilhões de dólares para reinventar sua primeira classe, que agora conta com assentos que se transformam em camas, isolamento acústico e um design mais aconchegante. As novas cabines estão em operação em voos de Munique para cidades como São Francisco e Xangai. A British Airways também está seguindo essa tendência, com poltronas que se tornam camas planas e portas que garantem privacidade.

A Air France, por sua vez, planeja lançar em 2025 dezenove aeronaves Boeing 777-300ER com cabines 25% mais espaçosas, resultado de um investimento de 1 bilhão de dólares. Os passageiros terão acesso a um embarque exclusivo e serviços de luxo, como transporte em carros com chofer até o aeroporto.

Essas iniciativas refletem o crescimento do número de consumidores de alta renda, que, segundo a Oxfam, aumentou em 204 pessoas em 2024, totalizando 2.769 bilionários no mundo. A recuperação da primeira classe é vista como uma resposta ao desejo de uma experiência de viagem mais sofisticada e privada.

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