Economia

Ex-presidente do Banco Máxima é condenado por gestão fraudulenta e recebe pena de reclusão

Ex presidente do Banco Máxima, Saul Dutra Sabbá, é condenado a três anos de reclusão por gestão fraudulenta; outros ex dirigentes são absolvidos.

Fachada da sede do Banco Central, em Brasília (Foto: Pedro Ladeira - 21.jun.2024/Folhapress)

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Um ex-presidente do Banco Máxima, que se tornou Banco Master em 2021, foi condenado a três anos de reclusão por gestão fraudulenta. A decisão foi proferida pelo juiz Nilson Martins Lopes Júnior, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo. Saul Dutra Sabbá foi acusado de manipular informações financeiras entre 2014 e 2016, gerando ganhos fictícios.

O juiz determinou que a pena de reclusão deve ser convertida em uma restritiva de direitos e multa. A acusação, apresentada pelo Ministério Público Federal em 2021, alegou que ex-dirigentes do banco simularam a valorização de investimentos para reduzir prejuízos. A decisão destaca irregularidades na concessão de empréstimos a uma empresa imobiliária, que resultaram em um ganho fictício nos registros contábeis do banco.

Irregularidades na concessão de empréstimos foram evidenciadas, com valores utilizados por terceiros para adquirir cotas de um fundo do qual o banco era o único cotista. Apesar das manobras, o banco registrou um prejuízo de mais de R$ 5 milhões no segundo semestre de 2014. A defesa de Sabbá ainda não se manifestou sobre a condenação.

Absolvição de Outros Dirigentes

Outros ex-dirigentes do Banco Máxima foram absolvidos, incluindo o ex-diretor jurídico e contábil Alberto Maurício Caló. O juiz considerou que Caló não teve envolvimento na administração das atividades do banco. A Procuradoria pode recorrer da decisão de absolvição.

As investigações apontaram que a antiga diretoria inseriu informações falsas em documentos apresentados ao Banco Central. Contudo, o juiz entendeu que não houve crime de gestão fraudulenta, mas sim uma interpretação divergente das informações. O Banco Master, que passou por mudanças acionárias em 2018, não se manifestou sobre o caso.

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