29 de abr 2025
Honeywell apresenta resultados positivos no primeiro trimestre e ações disparam 4%
Honeywell surpreende com resultados do primeiro trimestre, mas analistas alertam para incertezas futuras e cautela nas ações.
Um motor de aeronave está sendo testado na Honeywell Aerospace em Phoenix. (Foto: Alwyn Scott / Reuters)
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Honeywell reportou resultados positivos no primeiro trimestre de 2025, com receita de $ 9,82 bilhões e lucro por ação ajustado (EPS) de $ 2,51, superando as expectativas do mercado. O desempenho foi divulgado antes da abertura do pregão na terça-feira, resultando em um aumento de quase 4% nas ações da empresa no pré-mercado.
A receita cresceu 7,9% em relação ao ano anterior, superando a previsão de $ 9,59 bilhões. O EPS ajustado também ficou acima das estimativas de $ 2,21, com um aumento anual de 7,3%. A empresa apresentou crescimento orgânico de vendas de 4%, superando a faixa de crescimento prevista, que era de estabilidade a 2%. O resultado foi considerado sólido, com a margem de segmento se mantendo estável, ao contrário da expectativa de leve queda.
Cautela no Mercado
Apesar dos resultados positivos, o analista Jim Cramer alertou para a necessidade de cautela. Ele destacou que, embora os números sejam encorajadores, as incertezas globais podem impactar o desempenho futuro da empresa. Cramer mencionou que as altas iniciais das ações podem não se sustentar, especialmente em um ambiente econômico repleto de tarifas e riscos de demanda.
Honeywell também reportou um aumento de 3% nos pedidos, impulsionado pelos segmentos de tecnologias aeroespaciais e automação predial. O backlog da empresa atingiu $ 36,1 bilhões, um crescimento de 8% em relação ao ano anterior. A gestão manteve a previsão de vendas, reduzindo apenas o limite superior da faixa de orientação, enquanto aumentou a expectativa de EPS ajustado.
Perspectivas Futuras
Para o segundo trimestre, a previsão de lucro está acima das estimativas de Wall Street, embora a previsão de vendas tenha ficado abaixo do consenso. A empresa ajustou suas expectativas para o segundo semestre, considerando o impacto das tarifas e riscos identificados de demanda. A gestão permanece cautelosa, mas otimista, após anos de revisões de previsões.
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