Economia

iFood aumenta taxa mínima para entregadores a partir de junho, mas abaixo de reivindicações

iFood reajusta taxas mínimas para entregadores a partir de junho, mas protestos por melhores condições de pagamento continuam.

Entregadores descansam diante de shopping no Rio (Foto: Guito Moreto/Agência O GLOBO)

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O iFood anunciou um reajuste nas taxas pagas aos entregadores, que entrará em vigor a partir de 1º de junho. A taxa mínima para entregas de carro e moto aumentará de R$ 6,50 para R$ 7,50, enquanto para bicicletas, a taxa mínima passará de R$ 6,50 para R$ 7,00. Apesar do aumento, o valor por quilômetro permanece em R$ 1,50.

O último reajuste ocorreu em julho de 2023, quando a taxa mínima subiu de R$ 6,00 para R$ 6,50. O iFood justifica o novo aumento como uma atualização necessária, destacando que o acúmulo da inflação foi de 7,9% no período, enquanto o aumento da taxa mínima é de 15,3%. Johnny Borges, diretor de Impacto Social do iFood, afirmou que a empresa busca garantir um incremento no ganho dos entregadores.

Recentemente, entregadores realizaram protestos pedindo melhores condições de pagamento, incluindo uma taxa mínima de R$ 10,00 por entrega. O iFood, no entanto, argumenta que o aumento da taxa mínima é mais impactante do que um eventual aumento no valor por quilômetro rodado. Borges também mencionou que a operação logística do iFood é mais cara do que o valor arrecadado nas taxas de entrega.

Reivindicações dos Entregadores

Os entregadores pedem, entre outras coisas, um aumento no valor por quilômetro para R$ 2,50 e a limitação das entregas de bicicleta a um raio máximo de 3 quilômetros. O iFood, por sua vez, afirma que a distância média percorrida por entregadores de bicicleta é de 3 quilômetros, e que a maioria das entregas não é feita em rotas agrupadas.

Além do reajuste nas taxas, o iFood anunciou melhorias nas condições de trabalho, como a ampliação da Diária de Incapacidade Temporária de 7 para 30 dias e o aumento do valor pago em caso de sinistro. A empresa também elevou a indenização por morte ou invalidez de R$ 100 mil para R$ 120 mil.

O iFood reafirma que o aumento das taxas não está relacionado ao recente movimento de protesto, conhecido como Breque dos Apps, nem à concorrência com a 99Food, que retornou ao mercado. A empresa continua a trabalhar para manter sua posição no setor de entregas de comida, buscando um equilíbrio entre as necessidades dos entregadores, restaurantes e clientes.

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