Economia

Lembrança de marcas varia entre setores, com farmácias liderando em reconhecimento

Pesquisa revela que 80% dos paulistanos não lembram de empresas de mudança, enquanto farmácias e internet dominam a memória coletiva.

Na foto, o ponto de atendimento do iFood no bairro de Moema, zona sul da capital (Foto: Jardiel Carvalho/Folhapress)

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**A pesquisa O Melhor de São Paulo, realizada pelo Datafolha, revelou que 80% dos entrevistados não lembram de empresas de mudança e 70% não se recordam de consórcios. Esses dados destacam a dificuldade de lembrança em setores menos frequentes e pulverizados.

A pesquisa mostrou que quase todos os participantes conseguiram citar farmácias e operadoras de internet. Apenas 7% não mencionaram marcas de farmácias, enquanto 9% não lembraram de operadoras de internet. Para Maura Ferreira, professora do Insper, o setor de farmácias se destaca por ser centrado no consumidor, oferecendo uma experiência de compra que vai além da busca por medicamentos.

O número de farmácias cresceu 63% entre 2003 e 2023, totalizando mais de 90 mil estabelecimentos. Essa expansão também pode explicar a alta lembrança em minimercados, onde só 17% não souberam citar marcas. Ferreira observa que a presença física das lojas é um fator crucial para a lembrança.

Setores com Baixa Lembrança

Os serviços de mudança e segurança privada enfrentam um alto índice de desconhecimento. Oitenta e dois por cento dos entrevistados não conseguiram citar marcas de empresas de mudança, que costumam ser contratadas de forma esporádica. Marcos Bedendo, professor da ESPM, explica que a falta de líderes claros no setor contribui para essa dificuldade.

Além disso, 62% dos entrevistados não lembraram de empresas imobiliárias, um mercado também pulverizado e utilizado raramente. Bedendo destaca que a lembrança de marcas está ligada à frequência de uso e à presença na vida das pessoas, seja por meio de pontos de venda ou publicidade.

Geração Jovem e Lembrança

A pesquisa revelou que jovens entre 16 e 25 anos lembraram menos de serviços relacionados a carros e imóveis. Ferreira aponta que essa faixa etária tende a depender das escolhas dos pais, resultando em menor conhecimento e lealdade a marcas. O aumento de jovens que permanecem na casa dos pais também pode influenciar essa tendência.

Serviços como previdência privada e assessoria de investimentos também foram menos lembrados pelos jovens, que frequentemente não se preocupam com o futuro. Bedendo ressalta que a lembrança de marcas em serviços é um desafio, pois não há uma exposição clara como em produtos.

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