Economia

Lojas Renner enfrenta incertezas com guerra tarifária e planeja expansão de lojas

Guerra tarifária e chegada da H&M trazem incertezas ao varejo de moda; Lojas Renner planeja abrir 35 novas lojas em 2024.

Fábio Faccio, presidente da Renner SA (Foto: Lucas Tavares/O Globo)

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A Lojas Renner enfrenta um cenário desafiador devido à inflação e juros elevados, além das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. O presidente da empresa, Fábio Faccio, destacou a incerteza gerada pela guerra tarifária e a necessidade de isonomia tributária no setor.

Faccio afirmou que é cedo para avaliar os impactos das tarifas sobre as empresas brasileiras. Ele ressaltou que a instabilidade atual não é benéfica para os investimentos. “Essa instabilidade não é boa para ninguém no mundo”, disse. Embora a Lojas Renner produza 65% de suas peças no Brasil, a globalização torna difícil afirmar que não haverá impactos.

O executivo participou do painel “Sucesso baseado em dados” no Web Summit Rio, onde discutiu o uso de dados e inteligência artificial no varejo. Ele mencionou que o baixo desemprego e a massa salarial recorde podem ajudar a mitigar os efeitos negativos da inflação e dos juros altos. A Lojas Renner planeja abrir cerca de 35 lojas em 2025, incluindo 15 a 20 da marca Renner e 10 a 15 da Youcom.

Concorrência e Tributação

A chegada da H&M ao Brasil, prevista para o final do ano, foi vista como uma oportunidade positiva para aumentar a competitividade no mercado. “É sempre bom ter bons competidores, novas empresas”, afirmou Faccio. Ele destacou que a isonomia tributária é essencial para que todos os players do setor tenham condições justas.

Faccio criticou a atual taxação sobre plataformas de e-commerce estrangeiro, considerando-a insuficiente para equilibrar a concorrência. Ele apontou que as empresas brasileiras pagam em média 89% de impostos, enquanto as estrangeiras pagam cerca de 44,6%. “Ainda não é uma situação de isonomia”, concluiu.

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