Economia

Tarifas de importação ameaçam mercado de carrinhos de golfe nos EUA e afetam produção local

Tarifas sobre carrinhos de golfe importados da China podem impactar empresas americanas, revelando a complexidade da produção local.

Presidente Donald Trump e seu filho, Eric Trump, dirigem em um carrinho de golfe após a chegada dele no Marine One ao torneio de golfe LIV Golf Miami, no Trump National Doral. (Foto: Sam Navarro-Imagn Images/Reuters)

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O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, enfrenta novos desafios no comércio internacional, especialmente com a China. A Comissão de Comércio Internacional dos EUA indicou a possibilidade de tarifas sobre carrinhos de golfe importados da China, afetando empresas como Club Car e E-Z-Go, que dependem de componentes estrangeiros.

Essas empresas, que detêm mais de 37% do mercado de carrinhos de golfe, alegam que as práticas comerciais desleais da China prejudicam a indústria americana. A ITC (Comissão de Comércio Internacional dos EUA) já encontrou indícios de que as importações chinesas estão causando danos ao mercado de veículos de transporte pessoal de baixa velocidade nos EUA. A decisão final sobre a imposição de tarifas está prevista para 17 de junho.

Em 2024, os Estados Unidos importaram R$ 709 milhões em carrinhos de golfe, sendo 99% desse total provenientes da China. Apesar de Club Car e E-Z-Go montarem seus produtos nos EUA, a maioria dos componentes é importada de diversos países, incluindo Taiwan, Malásia e Europa. A dependência de insumos estrangeiros levanta preocupações sobre como as tarifas afetarão os preços e a margem de lucro das empresas.

A análise do impacto das tarifas revela que, embora a proteção ao mercado interno seja um objetivo, a complexidade das cadeias de suprimento torna difícil encontrar alternativas totalmente nacionais. Especialistas afirmam que "Made in America" não significa "isento de tarifas", destacando a vulnerabilidade das indústrias americanas diante das políticas comerciais atuais.

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