Economia

Giovanni Cardoso destaca crescimento do mercado interno chinês após tarifas dos EUA

Giovanni Marins Cardoso, cofundador do Grupo MK, relata tranquilidade nas indústrias chinesas após tarifas dos EUA e projeta faturamento de R$ 8,5 bilhões.

Giovanni Marins Cardoso, cofundador do Grupo MK, dono das marcas Mondial e Aiwa (Foto: Alex Silva/Estadão)

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O empresário Giovanni Marins Cardoso, cofundador do Grupo MK, retornou recentemente de sua 36ª viagem à China, onde observou um mercado interno fortalecido, mesmo após as tarifas impostas pelos Estados Unidos. Cardoso, que visita o país desde dois mil e cinco, notou que a maioria das indústrias chinesas está tranquila, com uma diversificação nas exportações e um aumento significativo na renda dos trabalhadores.

Durante a visita, que ocorreu em abril, Cardoso se reuniu com mais de 40 empresários e fabricantes de produtos eletrônicos e eletroportáteis. Ele destacou que, apesar das dificuldades enfrentadas por algumas empresas que dependem do mercado americano, a maioria não sentiu impacto significativo. O fortalecimento do mercado interno, com salários médios de operários subindo de US$ 70 para US$ 700 nos últimos 20 anos, contribuiu para essa estabilidade.

O Grupo MK, que já faturou R$ 6,3 bilhões em dois mil e vinte e três, projeta um crescimento para R$ 8,5 bilhões em dois mil e vinte e quatro. A empresa, que opera com as marcas Mondial e Aiwa, está expandindo suas operações no Brasil e investindo em novos produtos, como ar-condicionado e frigobares. Cardoso acredita que o mercado brasileiro apresenta um grande potencial, com 29 milhões de casas sem eletroportáteis.

A relação do Grupo MK com a indústria chinesa se fortaleceu, com melhorias nos prazos de entrega e atendimento. Cardoso afirmou que, atualmente, as indústrias estão mais ágeis, reduzindo prazos de entrega de 120 dias para 90 dias. Ele ressaltou que a dependência da China em relação aos Estados Unidos diminuiu, com 84% das exportações destinadas a outros mercados.

O empresário vê um futuro promissor, com a expectativa de que o Brasil, com sua população de 214 milhões de pessoas, continue a crescer no setor de eletroportáteis. A mudança no comportamento do consumidor, que agora prioriza a compra de eletrodomésticos, também é um fator positivo para o mercado.

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