03 de mai 2025
Jensen Huang, CEO da Nvidia, recebe aumento salarial de 50% após uma década sem reajuste
Jensen Huang, CEO da Nvidia, teve seu salário elevado em 49%, totalizando US$ 49,9 milhões, o primeiro aumento em dez anos.
Jensen Huang, CEO da Nvidia, faz a palestra principal na Conferência de Tecnologia de GPU da Nvidia no SAP Center em San Jose, Califórnia, EUA, em 18 de março de 2025. (Foto: REUTERS/Brittany Hosea-Small/Foto de arquivo)
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Jensen Huang, CEO da Nvidia, recebeu seu primeiro aumento salarial em dez anos. O aumento foi divulgado em um documento regulatório enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) na última quinta-feira, 1º de maio. O salário-base de Huang subiu 49%, passando para US$ 1,5 milhão por mês. Sua remuneração total agora é de US$ 49,9 milhões, incluindo um aumento de 50% na remuneração variável, que totaliza US$ 1 milhão, e prêmios em ações que cresceram para US$ 38,8 milhões.
O Comitê de Remuneração da Nvidia justificou o aumento como uma forma de alinhar a remuneração de Huang com a mediana dos CEOs de empresas semelhantes. O documento destaca que este é o primeiro aumento no salário-base do executivo desde 2015. O novo salário de Huang se aproxima dos de outros líderes do setor de semicondutores, como Hock Tan, da Broadcom, e Lisa Su, da Advanced Micro Devices (AMD).
Comparação de Remunerações
Embora Huang tenha um salário-base inferior ao de Satya Nadella, da Microsoft, e Tim Cook, da Apple, sua remuneração total em 2024 foi de US$ 234 milhões, superando os US$ 171 milhões de Nadella e US$ 169 milhões de Cook. No entanto, a compensação de Huang ainda é muito inferior à de Hock Tan, que ultrapassou US$ 1 bilhão em 2024.
A Nvidia, que se destacou no mercado de inteligência artificial, é atualmente a terceira maior empresa do mundo em valor de mercado, avaliada em US$ 2,78 trilhões. Apesar de uma queda de 15% nas ações em 2025, a empresa continua a ser uma das mais valiosas, atrás apenas da Apple e da Microsoft. As ações da Nvidia acumularam uma alta de mais de 1.500% nos últimos cinco anos.
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