Gigantes da tecnologia registram lucros recordes no primeiro trimestre de 2025

As grandes empresas de tecnologia, como Alphabet, Apple, Microsoft, Meta e Amazon, reportaram um aumento significativo em suas receitas e lucros no primeiro trimestre de 2025. Apesar das incertezas econômicas e da guerra comercial iniciada por Donald Trump, o lucro agregado dessas empresas cresceu 29,2%, totalizando R$ 118,9 bilhões entre janeiro e março.

A receita total dessas companhias alcançou R$ 453,6 bilhões, um aumento de 9,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os resultados marcam recordes para um primeiro trimestre, com destaque para a resiliência de Alphabet, Meta e Microsoft, que são menos dependentes do comércio de bens e, portanto, menos afetadas pelos efeitos diretos da guerra comercial.

Impacto da Guerra Comercial

Embora a maioria das empresas tenha conseguido manter o crescimento, a guerra comercial pode começar a impactar os resultados no segundo trimestre. O CEO da Apple, Tim Cook, alertou que a guerra comercial pode gerar um custo adicional de R$ 900 milhões para a empresa neste trimestre. A Apple, que já começou a desviar parte de sua produção para Índia e Vietnã, viu suas vendas crescerem 5,1%, totalizando R$ 95,4 bilhões.

A Amazon também apresentou resultados positivos, com um crescimento de 9% nas vendas, alcançando R$ 155,7 bilhões, e um aumento de 64% no lucro, que chegou a R$ 17,1 bilhões. A empresa prevê um crescimento de receita entre 7% e 11% no próximo trimestre, mas reconhece os riscos associados às políticas tarifárias.

Desempenho das Empresas

A Alphabet, controladora do Google, destacou-se com um lucro de R$ 34,5 bilhões, um aumento de 46%. O crescimento foi impulsionado pela publicidade digital e pela divisão de computação em nuvem, Google Cloud. Já a Meta, apesar das dificuldades com o metaverso, viu seus lucros aumentarem 34,6%, totalizando R$ 16,6 bilhões.

A Microsoft também teve um desempenho notável, com um crescimento de 13% nas receitas, totalizando R$ 70,1 bilhões, e um lucro de R$ 25,8 bilhões, impulsionado pela sua divisão de computação em nuvem, Azure, que cresceu 33%.

Esses resultados refletem a força contínua das grandes empresas de tecnologia, mesmo em meio a um cenário econômico desafiador.