Economia

Braskem inaugura terminal de etano e planeja expansão na produção de polietileno no México

Braskem Idesa inaugura terminal de etano no México, reduzindo dependência da Pemex e ampliando capacidade de produção de polietileno.

Terminal da Braskem Idesa, no Golfo do México, vai receber etano dos Estados Unidos (Foto: Divulgação)

Terminal da Braskem Idesa, no Golfo do México, vai receber etano dos Estados Unidos (Foto: Divulgação)

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CIDADE DO MÉXICO – A Braskem Idesa, joint venture entre a Braskem e a Idesa, inaugura nesta quarta-feira (7) o Terminal Química Puerto México, um investimento de US$ 450 milhões. O terminal permitirá a importação de etano dos Estados Unidos, essencial para a produção de polietileno na fábrica de Coatzacoalcos, no estado de Veracruz.

A nova estrutura portuária tem capacidade para importar 80 mil barris diários de etano, aumentando a produção e reduzindo a dependência da estatal Petróleos Mexicanos (Pemex). A Braskem Idesa enfrentou dificuldades operacionais nos últimos anos devido à escassez de etano, levando a planta a operar com apenas 50% da capacidade. Isabel Figueiredo, CEO da Braskem Idesa, destacou que a empresa não consegue operar acima de 80% da capacidade atualmente.

O terminal foi projetado para receber navios do Texas, onde estão os principais produtores de etano. A Braskem investiu também US$ 200 milhões na construção de dois navios para transporte da matéria-prima. A parceria com a Advario, divisão da Oiltanking, foi fundamental para a construção do terminal.

Mudanças no Fornecimento

O fornecimento de etano pela Pemex, que deveria ser de 66 mil barris diários, foi reduzido para 30 mil barris após um acordo em 2021. Com a inauguração do terminal, a Braskem Idesa não terá mais a obrigação de comprar etano da estatal, mas a CEO afirmou que a empresa ainda pretende adquirir o produto da Pemex, que é mais competitivo.

A Braskem Idesa, que representa cerca de 15% do faturamento global da Braskem, tem como foco o mercado mexicano, onde 60% do polietileno produzido é vendido localmente. A empresa planeja expandir a capacidade de produção em até 25%, dependendo da aprovação do conselho.

Isabel Figueiredo acredita que a empresa está bem posicionada para enfrentar desafios, como a guerra comercial entre os Estados Unidos e o México, e vê oportunidades de crescimento no mercado local, que atualmente importa 80% do polietileno que consome.

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