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Daniel Gordonos aposta em oportunidades na Argentina e Líbano em meio ao caos econômico

Gestor aposta em reestruturações na Argentina e Líbano, buscando lucros em cenários de crise e transformações políticas.

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Daniel Gordonos, gestor da FCâmara, aposta em títulos da dívida da Argentina e do Líbano, buscando oportunidades em cenários econômicos críticos. Em entrevista ao programa Stock Pickers, ele explicou sua estratégia de investimento em situações adversas, como reestruturações de dívida e mudanças políticas.

Gordonos utiliza uma abordagem de “situações especiais” para identificar assimetrias de retorno. Ele começa a monitorar os mercados antes que o caos se instale, avaliando riscos e potenciais de valorização. “Se der errado, quanto recuperamos? Se der certo, qual o potencial de valorização? Essa é a conta”, afirmou.

Oportunidades na Argentina

Na Argentina, Gordonos investiu em títulos soberanos durante a ascensão de Javier Milei à presidência. Com uma inflação mensal de 30% e papéis cotados a 30 centavos por dólar, ele vê uma chance de “turnaround macroeconômico”. “A aposta é que Milei implemente seu plano liberal e reconquiste o mercado internacional,” disse. Se isso ocorrer, os papéis podem dobrar de valor rapidamente.

Investimentos no Líbano

No Líbano, a estratégia é ainda mais ousada. Os títulos da dívida soberana estão sendo negociados entre 8 e 10 centavos por dólar, tendo chegado a 6 centavos em momentos críticos. Gordonos começou a investir após o ataque de Israel ao Hezbollah, quando o Congresso libanês voltou a se reunir. “Foi um sinal de que o país pode estar saindo da inércia institucional,” destacou.

A expectativa é que o Líbano passe por uma reestruturação semelhante à do Egito, com apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de países vizinhos. Gordonos mencionou que “os catalisadores estão se alinhando” para essa transformação, com um pacote técnico em discussão e nomes experientes no novo governo.

Influência de Warren Buffett

Além de sua estratégia de investimento, Gordonos compartilhou sua experiência na assembleia anual da Berkshire Hathaway, onde se sentiu inspirado ao ver Warren Buffett. “Ele puxa dados da década de 1930 como se fosse ontem,” comentou. Gordonos comparou a transição de liderança da Berkshire a um “filho do Pelé tentando jogar bola”, prevendo volatilidade nas ações da companhia.

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