09 de mai 2025
Petrobras enfrenta impasse com Ibama que pode afetar leilão da ANP em junho
Licença do Ibama para a Petrobras na Margem Equatorial é crucial para leilão da ANP em junho; otimismo do IBP pode influenciar resultados.
Plataforma da Petrobras no Rio de Janeiro (Foto: Fabio Motta/Estadão)
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O impasse entre a Petrobras e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sobre a licença para perfuração na Margem Equatorial pode afetar o leilão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), agendado para 17 de junho. O presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP), Roberto Ardenghy, destacou que a ausência da licença prévia pode impactar os preços dos blocos ofertados.
Ardenghy afirmou que as empresas consideram a existência da licença ao definir valores no leilão. “A não existência da licença prévia é claro que pode impactar, sem dúvida”, disse em entrevista durante a Offshore Technology Conference (OTC), em Houston. O leilão incluirá 65 blocos, sendo 47 na Bacia da Foz do Amazonas, onde a Petrobras busca perfurar seu primeiro poço após ter o pedido negado pelo Ibama em 2023.
Apesar do cenário, Ardenghy se mostrou otimista quanto à concessão da licença. Ele acredita que todos os requisitos foram cumpridos e ressaltou que o Brasil é um líder mundial em atividades seguras de exploração. A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, também expressou que a concessão da licença seria positiva para o leilão, atraindo mais investidores.
A Margem Equatorial foi um tema central na OTC, com crescente interesse internacional, especialmente após o sucesso da Guiana na extração de petróleo. Ardenghy enfatizou que o Brasil é uma fronteira exploratória importante, destacando a estabilidade política e a capacidade de exportação do país. “Ninguém vai deixar de ir por causa disso”, afirmou.
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