10 de mai 2025
Ouro atinge US$ 2.950 e mineradora projeta produção de 450 mil onças em 2025
Ouro atinge US$ 2.950 e projeta novos recordes. Aura Minerals se prepara para expandir produção e lucros em meio à alta demanda global.
Para a indústria de mineração de ouro, o atual patamar de preço é positivo e favorece os investimentos em novas minas (Foto: StudioDin/Adobe.Stock)
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Os preços do ouro iniciaram 2025 em alta, alcançando US$ 2.950 a onça-troy, com previsões que indicam valores entre US$ 3.100 e US$ 3.500. A Aura Minerals, mineradora de ouro listada na B3, planeja expandir sua produção em resposta ao aumento dos preços e à demanda global.
Rodrigo Barbosa, CEO da Aura Minerals, destacou que a busca por ativos de refúgio, especialmente em tempos de incertezas geopolíticas, tem impulsionado o interesse pelo ouro. Bancos Centrais de países como China, Índia e Turquia continuam a aumentar suas reservas do metal, o que contribui para a sustentação dos preços.
A Aura, que já opera quatro minas, está finalizando a construção da mina Borborema, no Rio Grande do Norte, com investimento de US$ 188 milhões. A expectativa é que a mina comece a operar até o final de março de 2025, adicionando entre 33 mil e 40 mil onças à produção anual da empresa.
Crescimento e Investimentos
Em 2024, a Aura registrou um aumento de 13% na produção, totalizando 267 mil onças de ouro, e uma receita líquida de US$ 594 milhões, um crescimento de 42% em relação ao ano anterior. O lucro líquido ajustado foi de US$ 81,5 milhões, com um Ebitda de US$ 267 milhões, quase o dobro do registrado em 2023.
A mineradora também está avaliando novos projetos, como o de Matupá, em Mato Grosso, e o Cerro Blanco, na Guatemala, que pode agregar 3 milhões de onças às suas reservas. Barbosa afirmou que a empresa está investindo US$ 22 milhões anualmente em prospecção para novas reservas.
Com a mina Borborema e outros projetos em andamento, a Aura projeta alcançar uma produção anual de 450 mil onças até 2026, com um objetivo futuro de 600 mil onças. A empresa, que possui uma alavancagem financeira de apenas 0,7 vez, continua a ser uma das maiores pagadoras de dividendos do setor, com um retorno de 7,5% aos investidores.
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