Economia

Banqueiros mexicanos firmam acordo para aumentar crédito a pequenas empresas em convenção

A presidente Claudia Sheinbaum firmou acordo com bancos para aumentar o crédito a Mipymes, enquanto discute integração financeira com os EUA.

Claudia Sheinbaum na inauguração da 88ª Convenção Bancária, em Nayarit, em 8 de maio de 2025. (Foto: GOVERNO DE MÉXICO)

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Durante a 88ª Convenção Bancária em Nayarit, a presidente Claudia Sheinbaum enfatizou a importância de aumentar o acesso ao crédito no México. O evento, que reuniu líderes do setor bancário, resultou em um acordo para elevar o financiamento a pequenas e médias empresas (Mipymes) em 3,5% ao ano. O objetivo é que, até o final do seu mandato, 30% das Mipymes tenham acesso a crédito bancário.

Sheinbaum destacou que, apesar dos lucros recordes da banca mexicana, que superam R$ 288 bilhões anuais, apenas 33% da população tem acesso ao financiamento. A presidente também abordou a informalidade no mercado de trabalho, onde mais de 50% da população economicamente ativa está empregada de forma não formal.

Mudanças na Liderança

A convenção também marcou a troca de liderança na Associação de Bancos de México. Julio Carranza passou o cargo para Emilio Romano, presidente do Conselho de Administração do Bank of America México. Romano se reuniu com Scott Rembrandt, do Departamento do Tesouro dos EUA, para discutir controles de lavagem de dinheiro no sistema financeiro.

Romano propôs a criação de um grupo de trabalho com os EUA para melhorar a integração financeira e a troca de informações. Ele afirmou que é essencial agir de forma eficiente para proteger os sistemas bancários contra recursos de atividades ilícitas.

Desafios Econômicos

Os banqueiros expressaram preocupação com a incerteza econômica e a desaceleração da demanda por crédito. Apesar disso, a expectativa é de que o PIB cresça 0,2% em 2025 e 1,4% no próximo ano. Jorge Arce, diretor geral do HSBC no México, reconheceu que a incerteza tem dificultado decisões de investimento.

Os banqueiros concordam que a redução das taxas de juros não pode ser imposta por decreto. Eles esperam que a banca de desenvolvimento ofereça garantias para facilitar a diminuição das taxas de financiamento. A última decisão do Banco de México foi reduzir a taxa de juros em 50 pontos, estabelecendo-a em 9%.

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