13 de mai 2025
JBS registra lucro de R$ 2,9 bilhões e receita de R$ 114,1 bilhões no primeiro trimestre
JBS registra lucro de R$ 2,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025, com aumento de 77,6% e dividendos de R$ 4,4 bilhões a serem pagos.
Na Seara, a receita foi de R$ 12,6 bilhões, aumento de 22% na comparação anual. (Foto: Reprodução)
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A JBS (JBSS3) anunciou um lucro líquido de R$ 2,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025, representando um crescimento de 77,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida alcançou R$ 114,1 bilhões, um aumento de 28%. O Ebitda ajustado foi de R$ 8,9 bilhões, com uma margem Ebitda ajustada de 7,8%, alta de 0,6 ponto percentual.
As operações de aves e suínos, especialmente por meio das unidades Seara e Pilgrim’s nos Estados Unidos, foram fundamentais para esse desempenho. A divisão JBS Beef North América gerou R$ 37,5 bilhões em receita, um crescimento de 36% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, embora o Ebitda ajustado tenha sido negativo em R$ 587,2 milhões.
Destaques das Divisões
O CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, destacou a força da “plataforma global diversificada da JBS”. A Seara e a Pilgrim’s registraram suas melhores margens Ebitda da história, com 19,8% e 14,8%, respectivamente. A receita da Pilgrim’s foi de R$ 26,1 bilhões, um aumento de 21%, enquanto a Seara alcançou R$ 12,6 bilhões, com um crescimento de 22% e um Ebitda ajustado de R$ 2,5 bilhões, alta de 109%.
A operação da JBS Brasil, responsável pela marca Friboi, cresceu 30% na receita líquida, totalizando R$ 18,5 bilhões. A JBS Austrália também apresentou um aumento de 32%, com receita de R$ 9,5 bilhões. O conselho da empresa aprovou o pagamento de R$ 4,4 bilhões em dividendos, equivalente a R$ 2 por ação, com pagamento previsto para 14 de maio.
Situação Financeira
A dívida líquida da JBS foi reduzida para US$ 14,8 bilhões, uma diminuição de US$ 1,1 bilhão em relação ao ano anterior. A alavancagem financeira caiu para 1,99x, comparada a 3,66x no mesmo período do ano passado. A empresa encerrou o trimestre com R$ 29,7 bilhões em caixa e US$ 3,4 bilhões disponíveis em linhas de crédito rotativas.
Tomazoni afirmou que os resultados demonstram que a JBS fez as escolhas corretas na gestão de sua plataforma global multiproteínas. A disponibilidade total em caixa é de R$ 49,1 bilhões, suficiente para honrar todas as dívidas até 2032.
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