Direcional Engenharia registra lucro de R$ 164,5 milhões e avança no mercado em 2025

As ações da Direcional Engenharia (DIRR3) tiveram um desempenho positivo nesta segunda-feira, 13 de maio de 2025, após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre. Os papéis subiram 1,55%, acumulando uma alta de 47% no ano. A empresa reportou um lucro líquido de R$ 164,5 milhões, um aumento de 9,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A receita líquida da companhia alcançou R$ 894,1 milhões, refletindo um crescimento de 33,6% em comparação ao primeiro trimestre de 2024. O lucro operacional, que exclui efeitos não recorrentes, foi de R$ 157,9 milhões, com um crescimento de 31,5%. A margem bruta ajustada atingiu 41,5%, superando as expectativas do mercado.

Resultados e Expectativas

Analistas do Bradesco BBI destacam que a melhora nos resultados se deve à combinação de aumento nos preços de venda, controle de custos e maior diluição de despesas fixas. Apesar de a receita ter ficado 2% abaixo da estimativa do banco, a margem bruta superou as expectativas, alcançando 38,6%. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) ajustado anualizado subiu para 30%, em comparação a 24% no ano anterior.

A Direcional lançou R$ 802 milhões em novos empreendimentos, sendo 80% voltados ao programa Minha Casa Minha Vida. A geração de caixa operacional foi de R$ 10 milhões. O Itaú BBA também avaliou os números como positivos, com a margem bruta ajustada considerada um dos principais motores do trimestre.

Crescimento Sustentável

A empresa registrou um recorde de margem, com 41,5%, superando a projeção de 39,5% do Itaú BBA. O segmento de habitação popular, principal área de atuação da Direcional, continua apresentando fundamentos favoráveis. O Bank of America (BofA) também elogiou os resultados, destacando margens elevadas e um bom desempenho nas vendas.

A Direcional aumentou sua participação nos empreendimentos lançados para 89% no trimestre, em comparação a 76,7% no quarto trimestre de 2024. As vendas totalizaram R$ 1,1 bilhão no período. A companhia também emitiu R$ 370 milhões em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e passou a integrar o Ibovespa.