Economia

Marcas chinesas ampliam participação no mercado de eletrônicos e eletrodomésticos no Brasil

Marcas chinesas como Hisense e TCL conquistam 20% do mercado brasileiro de eletrônicos, apostando em preços baixos e fabricação local.

Consumidores olham eletrodomésticos no estande da Midea nas Casas Bahia em São Paulo (Foto: Bloomberg)

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Marcas chinesas como Hisense, TCL e Midea estão conquistando espaço no mercado brasileiro de eletrônicos e eletrodomésticos, representando 20% das vendas no país. O crescimento dessas empresas ocorre em um cenário de competição acirrada com gigantes como LG e Samsung. O aumento da participação de mercado é impulsionado por investimentos em fabricação local e produtos premium.

Lucas Silva Ferreira, de 30 anos, optou por um ar-condicionado da Hisense, pagando R$ 2,3 mil, enquanto modelos da LG custavam cerca de R$ 4,1 mil. Ele destacou a eficiência energética e os recursos tecnológicos do aparelho. "Era o melhor custo-benefício e está funcionando bem", afirmou. Esse interesse por produtos chineses reflete uma tendência crescente entre os consumidores brasileiros.

As marcas chinesas estão diversificando suas linhas de produtos, que agora incluem lava-louças, máquinas de lavar e geladeiras. A TCL, Midea e Hisense buscam expandir sua presença na América Latina, especialmente após as tarifas elevadas nos Estados Unidos. A pesquisa da NIQ revela que a participação das marcas chinesas no Brasil aumentou de 16,5% em 2019 para 20% atualmente.

Estratégias de Vendas

As empresas chinesas estão focadas em lojas físicas para superar a desconfiança dos consumidores em relação aos produtos. Elas investem em displays elaborados e oferecem condições atrativas para os varejistas. A Casas Bahia, uma das maiores redes do Brasil, reportou que a participação das marcas chinesas em seus negócios cresceu de 10% para 18% desde 2020.

A fabricação local também é um fator crucial. A Zona Franca de Manaus oferece incentivos fiscais que ajudam a manter os custos baixos. A Midea possui três fábricas no Brasil, enquanto a TCL e a Hisense também operam unidades no país. Além disso, as marcas estão introduzindo produtos premium, como TVs com tecnologia avançada, para aumentar suas receitas.

Apesar do crescimento, as marcas chinesas enfrentam desafios no atendimento ao cliente. Consumidores relatam dificuldades em contatar as empresas para suporte. Derli Watras, de 44 anos, mencionou problemas com o controle remoto de sua TV TCL e a falta de assistência. A necessidade de melhorar o serviço pós-venda é um ponto crítico para a consolidação dessas marcas no Brasil.

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