Economia

Americanos preferem varejistas locais em vez de sites asiáticos por 'taxa das blusinhas'

Lojas de departamento e redes de desconto nos EUA estão se beneficiando com a queda nas compras nas plataformas chinesas Temu e Shein. Desde que os EUA fecharam uma brecha tarifária em maio de 2025, o uso dessas plataformas despencou. A pesquisa da Consumer Edge Research revelou que consumidores que costumavam comprar nessas plataformas redirecionaram seus gastos para lojas como Bloomingdale’s, Macy’s e Kohl’s, além de redes de desconto como Old Navy. A brecha tarifária, que permitia remessas internacionais de até **US$ 800** isentas de impostos, foi encerrada pelo presidente Donald Trump em abril. A decisão teve um impacto imediato: o crescimento das compras na Temu e na Shein caiu drasticamente, com uma redução de **50%** e **30%**, respectivamente, em abril. As duas empresas já começaram a reduzir seus investimentos publicitários e a Temu passou a focar em produtos que não estão sujeitos às novas tarifas. Dados da Sensor Tower mostram que o número médio de usuários diários da Temu caiu de **58 milhões** em março para **41,2 milhões** em maio. Para a Shein, a média de usuários diários diminuiu de **29,2 milhões** para **25,5 milhões** no mesmo período. Michael Gunther, vice presidente da Consumer Edge, observou que os consumidores da Temu foram atraídos pela variedade de produtos das lojas de departamento, enquanto os da Shein migraram para varejistas de roupas com desconto. Essa mudança no comportamento do consumidor é um sinal claro do impacto das novas tarifas. A Gap, que obtém cerca de **10%** de suas roupas da China, projeta um crescimento de **2%** nas vendas este ano. Enquanto isso, a Macy’s planeja fechar **86 lojas** nos próximos dois anos, focando em unidades com melhor desempenho, e a Kohl’s também está em processo de reestruturação após a demissão de seu CEO. **Linha fina:** Com o fechamento da brecha tarifária, consumidores nos EUA migram de plataformas chinesas para lojas de departamento e redes de desconto.

Foto:Reprodução

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Lojas de departamento e redes de desconto nos Estados Unidos estão se beneficiando com a queda nas compras nas plataformas chinesas Temu e Shein. Desde que os EUA fecharam uma brecha tarifária em maio de 2025, o uso dessas plataformas despencou. A pesquisa da Consumer Edge Research revelou que consumidores que costumavam comprar nessas plataformas redirecionaram seus gastos para lojas como Bloomingdale’s, Macy’s e Kohl’s, além de redes de desconto como Old Navy.

A brecha tarifária, que permitia remessas internacionais de até US$ 800 isentas de impostos, foi encerrada pelo presidente Donald Trump em abril. A decisão teve um impacto imediato: o crescimento das compras na Temu e na Shein caiu drasticamente, com uma redução de 50% e 30%, respectivamente, em abril. As duas empresas já começaram a reduzir seus investimentos publicitários e a Temu passou a focar em produtos que não estão sujeitos às novas tarifas.

Dados da Sensor Tower mostram que o número médio de usuários diários da Temu caiu de 58 milhões em março para 41,2 milhões em maio. Para a Shein, a média de usuários diários diminuiu de 29,2 milhões para 25,5 milhões no mesmo período. Michael Gunther, vice-presidente da Consumer Edge, observou que os consumidores da Temu foram atraídos pela variedade de produtos das lojas de departamento, enquanto os da Shein migraram para varejistas de roupas com desconto.

Essa mudança no comportamento do consumidor é um sinal claro do impacto das novas tarifas. A Gap, que obtém cerca de 10% de suas roupas da China, projeta um crescimento de 2% nas vendas este ano. Enquanto isso, a Macy’s planeja fechar 86 lojas nos próximos dois anos, focando em unidades com melhor desempenho, e a Kohl’s também está em processo de reestruturação após a demissão de seu CEO.

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