Lars Fruergaard Jorgensen, então CEO da Novo Nordisk, durante a 6ª edição do Choose France Summit no Castelo de Versalhes, nos arredores de Paris (França) (Foto: Ludovic Marin/Pool via REUTERS)

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Novo Nordisk demite CEO após queda de 53% nas ações e pressão da concorrência - Novo Nordisk demite CEO após queda de 53% nas ações e pressão da concorrência

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A Novo Nordisk anunciou a demissão de seu CEO, Lars Fruergaard Jorgensen, em um movimento inesperado, após uma queda de 53% nas ações da empresa em um ano. A decisão foi tomada pela fundação controladora, que expressou insatisfação com a liderança diante da crescente concorrência da Eli Lilly, especialmente com o sucesso do medicamento Zepbound.

Jorgensen, que liderou a Novo Nordisk desde 2017, foi responsável pelo lançamento de produtos como Ozempic e Wegovy, que se tornaram grandes sucessos. No entanto, a empresa enfrentou dificuldades com falhas em novos tratamentos e a incapacidade de atender à demanda pelo Wegovy, o que levou à migração de prescrições para o concorrente Zepbound. O novo medicamento da Novo, CagriSema, não atendeu às expectativas, aumentando a pressão sobre a empresa.

Mudanças na Liderança

O presidente do conselho, Helge Lund, afirmou que a busca por um novo CEO incluirá candidatos internos e externos. A Novo Nordisk, que teve apenas cinco CEOs em mais de um século, agora enfrenta um momento de incerteza. Lund destacou que a estratégia da empresa precisará evoluir para se adaptar ao mercado em mudança.

A saída de Jorgensen é um marco para a Novo Nordisk, que sempre se orgulhou de sua estabilidade. O executivo expressou respeito pela decisão e afirmou que não esperava a demissão. A fundação controladora, que detém 77% dos direitos de voto, pressionou por uma nova liderança para enfrentar os desafios atuais.

O Futuro da Novo Nordisk

Analistas do mercado consideram a demissão uma resposta necessária às dificuldades enfrentadas pela empresa. A Novo Nordisk, que já foi a empresa mais valiosa da Europa, agora vê suas ações caírem drasticamente. A concorrência da Eli Lilly e a pressão por inovações no mercado de medicamentos para obesidade são fatores críticos.

O retorno de Lars Rebien Sorensen, ex-CEO, ao conselho em 2025 pode ser uma estratégia para estabilizar a empresa. Enquanto isso, investidores veem a atual baixa nas ações como uma oportunidade, embora a incerteza sobre o futuro da empresa persista.

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