Trabalhar para os outros pode ser o caminho mais rápido para a riqueza bilionária

Muitas das pessoas mais ricas do mundo, como Elon Musk e Jeff Bezos, são reconhecidas por suas inovações empresariais. No entanto, um novo fenômeno está emergindo: 48 bilionários não-fundadores, como Tim Cook e Satya Nadella, agora acumulam fortunas significativas por meio de pacotes de remuneração executiva que superam US$ 70 milhões. Esse número representa um aumento de 60% em relação ao ano anterior, quando apenas 29 bilionários não eram fundadores.

Esse crescimento é impulsionado, em parte, pelo aumento dos preços das ações e pela elevação dos pacotes salariais dos CEOs. A remuneração média dos executivos atingiu US$ 25,6 milhões em 2024, um aumento de 9,5% em relação ao ano anterior, segundo a empresa de inteligência executiva Equilar. Entre os bilionários não-fundadores, destacam-se nomes como Jamie Dimon, do JPMorgan Chase, e Brian Niccol, da Starbucks, que também recebem pacotes salariais recordes.

O Papel das Conexões

Embora a função de CEO não seja acessível a todos, a construção de conexões significativas no mundo dos negócios se torna crucial. Para aqueles que aspiram a altos salários, como os pacotes de oito dígitos, a escolha das pessoas certas para se associar pode ser um diferencial. O bilionário Warren Buffett enfatiza a importância de identificar pontos fortes e formar parcerias estratégicas.

Apesar das preocupações sobre a substituição de executivos por inteligência artificial, as empresas continuam a oferecer pacotes de remuneração robustos. O aumento no número de bilionários não-fundadores pode ser um sinal positivo para aqueles que buscam riqueza fora do modelo tradicional de startups. A trajetória para alcançar esse nível de sucesso, no entanto, exige anos de trabalho árduo e dedicação.