Economia

Três empresas são selecionadas para manejo sustentável de madeira no Amazonas

Três empresas firmam contratos de 37 anos para manejo sustentável na Floresta Nacional do Jatuarana, gerando empregos e investimentos sociais.

Foto:Reprodução

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Três empresas foram selecionadas, nesta quarta-feira (21), no primeiro leilão de manejo florestal sustentável da Floresta Nacional do Jatuarana, localizada em Apuí, no sul do Amazonas. O leilão, realizado na Bolsa de Valores (B3) em São Paulo, foi promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB). As empresas terão contratos de 37 anos para explorar e plantar madeira de forma planejada, com a obrigação de investir em ações sociais e na proteção florestal.

A Floresta do Jatuarana abrange 570 mil hectares, dos quais 453 mil hectares foram concedidos, divididos em quatro Unidades de Manejo Florestal (UMFs). As empresas vencedoras são OC Prime Comércio e Industrialização de Madeiras LTDA, E. Duarte da Silva LTDA e Brasil Tropical Pisos LTDA, sendo que a última conquistou duas UMFs. O projeto visa gerar 932 empregos diretos e 466 indiretos, além de arrecadar cerca de R$ 32,6 milhões anualmente.

Impactos Econômicos e Sociais

A extração anual estimada é de 233 mil metros cúbicos de madeira, com um faturamento potencial de R$ 151,6 milhões para os concessionários. Os contratos exigem que as empresas invistam anualmente R$ 226,7 mil em ações sociais e na proteção da floresta. A seleção das empresas foi baseada em critérios técnicos e financeiros, priorizando o compromisso com a conservação e benefícios para as comunidades locais.

O governo federal busca colocar 5 milhões de hectares de florestas públicas sob gestão sustentável até 2027, conforme o Plano Plurianual (PPA). A concessão da Flona do Jatuarana é um passo importante para reduzir o desmatamento ilegal e fortalecer o mercado legal de madeira, especialmente em uma região crítica como o Arco do Desmatamento.

Contexto Ambiental

Essa iniciativa ocorre em um momento estratégico para a política ambiental brasileira, com o país se preparando para sediar a COP30 em Belém do Pará. O governo pretende reforçar sua imagem como líder na transição ecológica, destacando ações concretas de manejo sustentável e o compromisso de zerar o desmatamento até 2030. A concessão é vista como uma oportunidade para fortalecer a biodiversidade e promover o desenvolvimento sustentável na região.

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