Economia

Chefe da Louis Vuitton critica negociações da UE sobre tarifas com os EUA

Bernard Arnault, CEO da LVMH, critica a lentidão da UE nas negociações com os EUA e destaca a urgência de um acordo para setores em risco.

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O bilionário francês Bernard Arnault criticou a abordagem da União Europeia nas negociações comerciais com os Estados Unidos, destacando que as tratativas começaram de forma desfavorável. Em audiência no Parlamento francês, Arnault, CEO da LVMH, enfatizou a necessidade de uma postura mais construtiva da UE, citando o exemplo do Reino Unido, que firmou um acordo comercial com os EUA rapidamente.

Arnault afirmou que os Estados Unidos representam o maior mercado do mundo e que é crucial para a Europa chegar a um entendimento com Washington. Ele observou que, até o momento, as negociações da UE com os EUA têm avançado lentamente, em contraste com o sucesso britânico. O primeiro-ministro britânico, Sir Keir Starmer, anunciou um acordo comercial com os EUA, logo após a imposição de tarifas recíprocas por Donald Trump.

Desafios nas Negociações

A tarifa de 20% imposta por Trump sobre produtos europeus foi reduzida pela metade, permitindo espaço para negociações. Arnault destacou que as conversas devem ser conduzidas com concessões recíprocas. Ele expressou esperança de que a Europa adote uma abordagem semelhante à dos britânicos nas tratativas.

O impacto das tarifas é significativo para a LVMH, que já enfrenta desafios devido à desaceleração da demanda na China. A maior parte dos produtos de luxo é fabricada na Europa, e Arnault mencionou que a empresa está considerando aumentar sua presença industrial nos EUA, embora isso seja limitado.

Setores em Risco

Arnault alertou que um acordo entre a UE e os EUA é vital para setores como o de conhaque francês, que emprega cerca de 80 mil pessoas. A LVMH, proprietária da Hennessy, está entre as marcas mais afetadas pela queda nas vendas nos EUA e na China. Ele enfatizou que, se os mercados se fecharem, o impacto seria catastrófico para a economia europeia, resultando em perda de empregos.

A situação atual exige que a Europa faça esforços para evitar consequências severas. Arnault concluiu que é essencial agir rapidamente, pois, uma vez que os danos ocorram, será tarde demais para reverter a situação.

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