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22 de mai 2025

Fiat Mobi tem aumento de 145% e torna sonho de carro próprio mais distante para brasileiros

A disparidade entre o aumento do preço do Fiat Mobi e o crescimento do salário mínimo evidencia a crise de acessibilidade no setor automotivo.

Foto:Reprodução

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O preço do Fiat Mobi aumentou 145% desde 2016, passando de R$ 31.900 para R$ 77.990. Em contrapartida, o salário mínimo cresceu apenas 72%, de R$ 880 para R$ 1.509. Essa disparidade evidencia a dificuldade de acesso a veículos no Brasil, onde a parte da renda destinada a despesas básicas caiu de 45% para 42%.

A Stellantis, que inclui marcas como Fiat e Jeep, anunciou um investimento de R$ 30 bilhões entre 2025 e 2030, com planos para lançar 40 novos modelos. Contudo, a empresa não prevê que os carros básicos se tornem mais acessíveis. O presidente da Stellantis na América do Sul, Emanuele Cappellano, afirmou que a indústria poderia oferecer veículos mais baratos com um "apoio mais efetivo" do governo para reduzir custos de produção.

Desafios do Setor Automotivo

Cappellano destacou que o aumento dos preços não se deve apenas à inflação, que foi de 61,2% no período, mas também ao crescimento dos custos de produção e à incorporação de novas tecnologias. Ele enfatizou a necessidade de um "esforço conjunto" entre a indústria e o governo para viabilizar o retorno do carro popular.

O programa Mover do governo federal, que visa impulsionar a pesquisa e desenvolvimento (P&D) no setor automotivo, oferece créditos financeiros que variam de 50% a 320% do valor investido. A expectativa é que, entre 2024 e 2028, o programa disponibilize R$ 19,3 bilhões em créditos para abater tributos federais.

Tendências de Mercado

Desde 2020, os SUVs se tornaram os veículos mais desejados pelos brasileiros, representando 53% dos emplacamentos. Cappellano observou que a lucratividade não está necessariamente ligada ao tipo de carroceria, mas sim à escala de produção e às tecnologias aplicadas.

As marcas Peugeot e Citroën, controladas pela Stellantis, enfrentam desafios no mercado brasileiro, não figurando entre as dez mais vendidas em 2024. Cappellano reconheceu que a falta de novos lançamentos e a má fama histórica dificultam a recuperação dessas marcas.

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