Economia

Fabricantes brasileiros mantêm exportações de máquinas estáveis diante de sobretaxa dos EUA

Fabricantes brasileiros de máquinas e equipamentos projetam manter exportações para os EUA em 2025, apesar da nova sobretaxa de 10%. Em 2024, o Brasil enviou US$ 3,5 bilhões para o mercado americano, com a linha amarela respondendo por quase metade desse total. A Volvo CE e a CASE Construction Equipment afirmam que as tarifas ainda não impactaram suas vendas. A competitividade pode ser desafiada, especialmente com o México fora da sobretaxa.

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Os fabricantes brasileiros de máquinas e equipamentos mantêm a expectativa de preservar o volume de exportações para os EUA em 2025, mesmo diante da nova sobretaxa de 10% imposta pelo governo americano. Em 2024, o Brasil exportou US$ 3,5 bilhões para os EUA, representando 26,9% do total de US$ 13,2 bilhões em exportações do setor. A linha amarela, que inclui equipamentos como escavadeiras e carregadeiras, foi responsável por quase a metade desse valor.

Cristina Zanella, diretora da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, destaca que a participação dos EUA nas exportações brasileiras é histórica e se mantém estável desde os anos 2000. Apesar de o Brasil representar apenas 1% das importações americanas do setor, a competitividade pode ser afetada pela nova política tarifária. O México, que não foi sobretaxado, pode se beneficiar dessa situação.

A Volvo CE, que exporta 80% de sua produção de caminhões articulados para os EUA, espera manter o mesmo nível de vendas em 2025. Luiz Marcelo Daniel, presidente da Volvo CE na América Latina, afirma que a empresa não vê fabricantes locais competitivos para esse tipo de equipamento, que depende de componentes importados. Em 2024, a unidade brasileira vendeu 1.100 unidades, gerando US$ 300 milhões em receita.

A CASE Construction Equipment também projeta manter suas exportações para os EUA. Henrique Sá, líder da CASE para a América Latina, afirma que as novas tarifas ainda não impactaram significativamente as vendas. A unidade em Contagem, Minas Gerais, é um polo mundial para a produção de tratores de esteira, com a presença no mercado americano considerada estratégica para fortalecer a marca.

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