Economia

Aumento do IOF torna remessas internacionais mais caras e exige estratégia dos viajantes

Aumento do IOF para remessas internacionais eleva custos, mas enviar em partes menores pode equilibrar gastos devido à volatilidade do câmbio.

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Com o recente aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para remessas internacionais, que passou de 1,1% para 3,5%, enviar dinheiro para o exterior se tornou mais caro. Essa mudança afeta tanto transferências em espécie quanto por meio de aplicativos como Wise e Nomad.

Diante desse cenário, surge a dúvida: é melhor fazer uma única transferência ou dividir o envio em partes menores? Testes realizados pelo Valor Investe com os aplicativos Wise e Nomad indicam que, apesar do aumento do IOF, enviar dinheiro em quantias menores pode ser vantajoso. Isso se deve à volatilidade do câmbio, que pode equilibrar o custo médio das operações.

Na simulação com a Wise, ao enviar US$ 100, o custo total foi de R$ 592,49, considerando a cotação do dólar a R$ 5,68, além de R$ 4,61 de tarifa e R$ 19,88 de IOF. O valor efetivo total (VET) ficou em R$ 5,9249 por US$ 1. Para um envio de US$ 10, o custo foi de R$ 59,26, resultando em um VET de R$ 5,9260 por US$ 1.

Comparação com a Nomad

Na Nomad, o VET foi o mesmo para ambas as transações. Ao enviar US$ 100, o cliente pagou R$ 599,93, com R$ 19,88 de IOF e R$ 11,36 de tarifas. Para US$ 10, o custo foi de R$ 59,99, mantendo o VET em R$ 5,9993 por US$ 1.

A incerteza sobre a direção do câmbio torna arriscado tentar acertar o "melhor momento" para uma grande remessa. Por isso, especialistas recomendam enviar valores menores em diferentes momentos, o que pode ajudar a mitigar os riscos de oscilações no mercado.

Caio Fasanella, diretor da Nomad, sugere que os clientes realizem transferências de forma contínua para obter um "câmbio médio" mais favorável. Bruno Botelho, especialista em câmbio da One Investimentos, complementa que, do ponto de vista tributário, não há economia em dividir a remessa, mas a estratégia pode ser vantajosa para aproveitar momentos favoráveis no câmbio.

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