Economia

Produção de petróleo nos EUA deve cair pela primeira vez em uma década, alertam especialistas

Produção de petróleo nos EUA deve cair 1,1% em 2024, marcando o primeiro declínio em uma década, com cortes de gastos e demissões no setor.

Preço do petróleo próximo de US$ 60 o barril causa preocupação em empresas do setor. (Foto: Frederic J. Brown/AFP)

Preço do petróleo próximo de US$ 60 o barril causa preocupação em empresas do setor. (Foto: Frederic J. Brown/AFP)

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As empresas petrolíferas dos Estados Unidos enfrentam um cenário desafiador, com cortes de gastos e paralisação de plataformas de perfuração devido a tarifas elevadas e a queda nos preços do petróleo. A produção deve cair 1,1% no próximo ano, marcando o primeiro declínio anual em uma década, segundo a S&P Global Commodity Insights.

O preço do petróleo fechou em US$ 61,53 por barril, cerca de 23% abaixo do pico deste ano. Os produtores de xisto, que tornaram os EUA o maior produtor mundial, estão reduzindo a atividade em resposta ao temor de excesso de oferta. Clay Gaspar, diretor executivo da Devon Energy, afirmou que a indústria está em "alerta máximo".

Impacto no Setor

A contagem de plataformas de perfuração nos EUA caiu para 553, uma redução de 26 em relação ao ano passado. Empresas como Chevron e BP já anunciaram 15 mil demissões globalmente. Apesar disso, o emprego no setor permanece estável até o momento, conforme dados oficiais.

Os 20 principais produtores de xisto reduziram seus orçamentos de despesas de capital para 2025 em cerca de R$ 1,8 bilhão, ou 3%. Vicki Hollub, diretora executiva da Occidental Petroleum, destacou a necessidade de adaptação ao novo cenário econômico.

Desafios Futuros

Os preços do petróleo precisam atingir US$ 65 por barril para que os produtores de xisto alcancem o ponto de equilíbrio. Scott Sheffield, ex-diretor da Pioneer Natural Resources, alertou que uma queda para US$ 50 pode resultar na perda de até 300 mil barris por dia na produção dos EUA.

As tarifas impostas pelo governo também elevaram os custos de insumos essenciais, como aço e alumínio, impactando ainda mais a rentabilidade do setor. Doug Lawlor, diretor executivo da Continental Resources, previu um cenário desafiador para a economia, com retração de capital nos próximos trimestres.

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