Goldman Sachs aponta Amazon e Alphabet como apostas para recuperação em 2025

Goldman Sachs destacou Amazon e Alphabet, controladora do Google, como ações promissoras no setor de internet, mesmo após um início fraco em 2025. Ambas as empresas enfrentaram quedas significativas, com as ações da Alphabet caindo quase 9% e as da Amazon cerca de 6% até o final de maio. Em contraste, o índice S&P 500 apresentou uma leve alta de 1% no mesmo período.

O analista Eric Sheridan acredita que a inteligência artificial será um motor de crescimento para essas empresas. Ele enfatizou a importância de demonstrar a utilidade dos investimentos em AI, especialmente em um cenário onde os investidores buscam provas concretas do retorno sobre investimento. Sheridan afirmou que 2025 é um ano crucial para que as plataformas comprovem a adoção e a eficácia de suas inovações em AI.

Expectativas de Valorização

Sheridan também mencionou que tanto a Alphabet quanto a Amazon têm potencial para valorização. O preço-alvo da Goldman para a Alphabet é de R$ 220, o que representa um potencial de alta de aproximadamente 27% em relação ao fechamento de R$ 172,90. Para a Amazon, o preço-alvo é de R$ 220, indicando uma valorização de 7% a partir do fechamento de R$ 206,02.

Além disso, preocupações regulatórias relacionadas a uma investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre práticas monopolistas da Alphabet têm ofuscado o desempenho da empresa. Sheridan destacou que a Amazon também enfrenta desafios, como a influência de tarifas sobre sua plataforma de e-commerce, mas ainda possui oportunidades de crescimento em AI e na nuvem.

Fatores de Crescimento

O analista ressaltou que a Amazon tem potencial em seu negócio de streaming e em acordos de direitos esportivos no Prime. Ele acredita que, apesar das incertezas econômicas, a Amazon está bem posicionada para ganhar participação de mercado e se beneficiar de tendências de crescimento de longo prazo, incluindo AI, computação em nuvem e streaming.

Sheridan também mencionou outras grandes empresas de tecnologia que a Goldman Sachs classifica como compra, incluindo Meta Platforms, Spotify e Uber.