Economia

Artistas acusam galeria de Londres de dever quase R$ 700 mil em pagamentos atrasados

Artistas denunciam a Arusha Gallery por dívidas que somam quase $700 mil, enquanto a galeria planeja novo espaço no País de Gales.

Arusha Gallery em Edimburgo durante a Covid. (Foto: PA Images via Getty Images)

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Artistas acusam a Arusha Gallery de não pagar quase $700 mil em vendas de obras. Dez artistas assinaram uma declaração conjunta, alegando que a galeria enfrenta dificuldades financeiras e atrasos nos pagamentos desde 2023. A galeria reconheceu a falta de pagamentos, mas continua a planejar um novo espaço de arte no País de Gales.

Os artistas Pippa Young, Anna Rocke, Plum Cloutman, Ilona Szalay, Megan Rea, Kate Walters, Gail Harvey, Morwenna Morrison, Helen Flockhart e Charlotte Keates afirmaram que têm enfrentado “extrema dificuldade” para receber valores de obras vendidas, muitas vezes aguardando meses ou até anos. Keates, que trabalhou com a galeria por uma década, reivindica £430 mil ($580 mil) por vendas não pagas desde 2023.

O advogado de Keates, Jon Sharples, argumenta que, apesar de não haver contratos formais, os acordos orais estabelecem obrigações de pagamento. Ele destacou que a galeria não pode justificar a retenção de fundos por tanto tempo. A Arusha, por sua vez, alega que é devida uma porcentagem das vendas de uma parceria de Keates com a marca Hermés, o que é contestado por Sharples.

Outros artistas também relatam problemas. Plum Cloutman, uma das signatárias, afirmou que está esperando cerca de $3 mil de vendas de uma exposição realizada há um ano. Outros artistas, como Beth Carter e Fiona Finnegan, também relataram atrasos nos pagamentos e dificuldades em recuperar obras consignadas.

A Arusha Gallery admitiu que alguns pagamentos estão pendentes e expressou arrependimento pela situação. A galeria atribui suas dificuldades financeiras à estagnação do mercado de arte e à morte inesperada de um dos sócios. Apesar disso, continua a avançar com planos para um novo espaço de arte no País de Gales, que, segundo a galeria, não está diretamente relacionado às vendas de obras.

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