Economia

To’ak: chocolate de luxo do Equador custa US$ 490 por 50 gramas

To’ak, o chocolate mais caro do mundo, transforma cacau raro em luxo, elevando a iguaria ao patamar do vinho. Conheça sua história.

O chocolate mais caro do mundo é produzido no Equador. (Foto: Instagram @toakchocolate) - Foto: Reprodução

O chocolate mais caro do mundo é produzido no Equador. (Foto: Instagram @toakchocolate) - Foto: Reprodução

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O chocolate To’ak, originário do Equador, é considerado um dos mais caros do mundo, com barras de 50 gramas custando centenas de dólares. A empresa, fundada por Jerry Toth, Denisse Valencia e Carl Schweizer, utiliza o Cacao Arriba, uma variedade rara e antiga, em um processo artesanal que varia a cada colheita.

Cada barra de chocolate é resultado de um trabalho meticuloso, que inclui o uso de embalagens de madeira. Por exemplo, uma barra da linha Masters Series, feita apenas com cacau e açúcar de cana, é vendida por US$ 490 e vem em uma caixa de madeira de olmo. A To’ak se autodenomina “o primeiro chocolate de luxo do mundo”, buscando elevar o chocolate ao nível do vinho.

Jerry Toth, um dos fundadores, destacou que a missão da empresa é mudar a percepção do chocolate como um simples doce. O chocolate é produzido em um processo que vai “da árvore à barra” na região montanhosa do vale de Piedra de Plata, conhecida pela qualidade de seu cacau. Os fazendeiros locais cuidam do cultivo e da colheita, influenciando diretamente o sabor do produto.

Processo de Produção

O Cacao Arriba, considerado uma das variedades de cacau mais antigas e raras, foi acreditado como extinto até ser redescoberto em 2013. Apenas algumas plantações foram identificadas como “100% puro Nacional”, segundo um estudo do Heirloom Cacao Preservation Fund (HCP). Cada barra é feita exclusivamente com esse cacau, que é torrado, descascado e moído em pequenos pedaços, conhecidos como nibs.

A mistura dos ingredientes pode levar dias para atingir a fusão ideal, e o chocolate passa por um processo de envelhecimento, que altera seu perfil de sabor ao longo do tempo. Toth afirma que a abordagem da To’ak é semelhante à de um vinicultor, buscando criar uma experiência única e artística com o chocolate.

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