Economia

Electrolux planeja expansão na América Latina apesar da concorrência crescente

Electrolux investe R$ 700 milhões em nova fábrica no Brasil, mirando crescimento em categorias subrepresentadas na América Latina.

A Electrolux é uma gigante global de eletrodomésticos, com vendas de US$ 14,2 bilhões em 2024. (Foto: Mikael Sjoberg/Bloomberg)

A Electrolux é uma gigante global de eletrodomésticos, com vendas de US$ 14,2 bilhões em 2024. (Foto: Mikael Sjoberg/Bloomberg)

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A Electrolux, multinacional sueca de eletrodomésticos, anunciou um investimento de R$ 700 milhões para a construção de uma nova fábrica no Brasil. O CEO da empresa para a América Latina, Leandro Jasiocha, revelou que a expansão visa aumentar a eficiência e a participação de mercado em categorias ainda subrepresentadas.

Durante entrevista à Bloomberg Línea, Jasiocha destacou que, apesar da concorrência crescente, especialmente de marcas chinesas, há espaço para crescimento na região. Ele afirmou que o mercado latino-americano ainda não está completamente maduro, o que representa oportunidades para a Electrolux. A empresa já possui fábricas no Chile, Argentina e quatro unidades no Brasil, além de uma nova em construção em São José dos Pinhais, no Paraná.

O mercado latino-americano representa cerca de 25% da receita global da Electrolux, que totalizou US$ 14,2 bilhões em vendas. Jasiocha observou que a dinâmica da região é volátil, com mudanças rápidas, como a abertura do mercado argentino para importações. Ele também mencionou a necessidade de desenvolver soluções acessíveis, considerando o poder de compra dos consumidores em um cenário de desvalorização cambial.

Oportunidades no Brasil

O investimento na nova fábrica permitirá à Electrolux expandir sua atuação em segmentos como produtos portáteis menores. Jasiocha ressaltou que, enquanto 98% dos lares brasileiros possuem algum tipo de refrigeração, apenas 30% têm lava-louças, evidenciando o potencial de crescimento nesse mercado.

A Electrolux detém cerca de 30% de participação de mercado no Chile, mas busca aumentar sua presença na região andina e na América Central. A empresa opera com duas marcas na América Latina: Electrolux e Continental, além de Frigidaire na América Central, visando atender diferentes faixas de preço.

A empresa, que está prestes a completar 100 anos de operação no Brasil, enfrenta um ambiente desafiador com alta volatilidade e taxas de juros elevadas. Jasiocha indicou que a Electrolux adotará uma abordagem mais conservadora para o segundo semestre de 2025, embora tenha registrado crescimento significativo no ano anterior.

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