Economia

Embraer registra alta de quase 4% após novos pedidos de aeronaves

Embraer garante pedido de 60 aeronaves E175 e avança com o C 390 na Lituânia, elevando expectativas de crescimento no setor.

Avião de transporte militar da Embraer (Foto: Divulgação)

Avião de transporte militar da Embraer (Foto: Divulgação)

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A Embraer (EMBR3) teve um dia positivo na bolsa nesta quarta-feira, 18, com suas ações subindo 3,72%, alcançando R$ 72,71. O impulso veio após a empresa anunciar um pedido firme de 60 aeronaves E175 da SkyWest Airlines, avaliado em US$ 3,6 bilhões. Este pedido inclui direitos de compra para mais 50 jatos adicionais.

Além disso, a Lituânia optou pelo C-390 Millennium como seu novo cargueiro militar, o que poderá resultar na aquisição de três aeronaves. O Itaú BBA avaliou as notícias como positivas, destacando que esse pedido pode levar a carteira de pedidos da Embraer a um novo recorde, superando os US$ 26,4 bilhões registrados no primeiro trimestre de 2025.

Expectativas de Crescimento

O BBA manteve a recomendação de compra e um preço-alvo de US$ 62 por ADR, prevendo uma taxa interna de retorno de 14% nominal em dólares. O BTG Pactual também reiterou a recomendação de compra, com um preço-alvo de R$ 94, ressaltando que a sequência de anúncios na Defesa fortalece a posição da Embraer.

O Bradesco BBI classificou o pedido da SkyWest como um acréscimo significativo à carteira de pedidos, representando um aumento de 14% com base no preço de tabela. Além disso, a Lituânia se torna o sétimo país da OTAN a escolher o C-390, somando-se a outras nações que já optaram pela aeronave.

Perspectivas Futuras

O BBI também observou que os potenciais novos pedidos da Lituânia podem adicionar entre US$ 360 milhões e US$ 720 milhões à carteira da Embraer. O banco estima que a empresa pode continuar a anunciar novos contratos com países da OTAN, com um potencial de 50 novas encomendas do C-390, gerando uma carteira entre US$ 5 bilhões e US$ 11 bilhões.

A Embraer ainda compete por encomendas em mercados relevantes, como Índia e Arábia Saudita, o que pode ampliar ainda mais suas perspectivas de crescimento no setor militar e comercial.

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