Economia

Campos Neto será multado em R$ 300 mil pelo BC por falha no câmbio do Santander

Roberto Campos Neto pagará R$ 300 mil ao Banco Central por falhas em câmbio do Santander antes de assumir cargo no Nubank.

Roberto Campos Neto em sua última entrevista à imprensa como presidente do Banco Central (Foto: Adriano Machado - 19.dez.24/Reuters)

Roberto Campos Neto em sua última entrevista à imprensa como presidente do Banco Central (Foto: Adriano Machado - 19.dez.24/Reuters)

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O ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, firmou um acordo para pagar R$ 300 mil ao Banco Central devido a falhas em operações de câmbio do Santander, onde trabalhou por quase 18 anos. O pagamento, que não implica admissão de culpa, deve ser realizado em até 30 dias a partir de 2 de junho.

O termo de compromisso menciona a necessidade de compensação por práticas irregulares relacionadas à verificação da legalidade de operações de câmbio e à qualificação de clientes. Campos Neto, por meio de sua defesa, destacou que o acordo é um instrumento legal e não representa confissão de culpa. O advogado Pedro Ivo Velloso afirmou que a decisão foi tomada para atender às normas de boa governança internacional, uma vez que Campos Neto assumirá um novo cargo no Nubank a partir de 1º de julho.

Detalhes do Acordo

O valor acordado será pago como contribuição pecuniária, destinada ao poder público. Caso não seja quitado no prazo estipulado, haverá a aplicação de juros de 1% ao mês e multa de 2%. O Banco Central poderá adotar medidas administrativas e judiciais para garantir o cumprimento do acordo, além de prosseguir com a apuração das infrações.

O Santander, onde Campos Neto atuou como diretor de Tesouraria, afirmou que está em conformidade com as normas brasileiras e boas práticas internacionais. O banco também ressaltou seu compromisso com a melhoria contínua de seus controles internos.

Carreira de Campos Neto

Roberto Campos Neto teve uma longa trajetória no Santander, ocupando cargos significativos, como chefe da área de renda fixa internacional e diretor de Tesouraria. Sua passagem pelo Banco Central começou em 2018, quando foi indicado para o cargo. O termo de compromisso firmado com o Banco Central é um contrato administrativo que visa resolver conflitos sem litígios, sem implicar em sanções penais.

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