Economia

Sustentabilidade se transforma em um mercado global de trilhões de reais

BNDES e Itaú impulsionam a economia circular e finanças sustentáveis com investimentos significativos, refletindo a crescente demanda por projetos ecológicos.

BNDES: Nova apoiar a estruturação dos catadores e catadoras no novo mercado de reciclagem, permitindo que as cooperativas aproveitem as oportunidades na economia circular. (Foto: Sergio Moraes/Reuters)

BNDES: Nova apoiar a estruturação dos catadores e catadoras no novo mercado de reciclagem, permitindo que as cooperativas aproveitem as oportunidades na economia circular. (Foto: Sergio Moraes/Reuters)

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou o projeto "Tudo na Circularidade", com um investimento inicial de R$ 20 milhões para apoiar cooperativas de reciclagem. A iniciativa visa estruturar catadores no novo mercado de reciclagem, promovendo a economia circular e aumentando a produtividade das cooperativas. O anúncio ocorreu durante um webinar que apresentou a seleção pública para parceiros gestores.

Além disso, o Itaú anunciou um compromisso de R$ 1 trilhão em finanças sustentáveis até 2030, ampliando sua estratégia ESG. Essa ação busca apoiar projetos que gerem impacto positivo na sociedade e na economia, facilitando a transição para uma economia de baixo carbono. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estima que são necessários US$ 6,9 trilhões anualmente até 2030 para atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável.

O BNDES também reportou um aumento significativo nas aprovações do Fundo Clima, com R$ 7,3 bilhões aprovados entre abril e outubro de 2024, representando 70% dos recursos aportados pela União. O volume total de aprovações do fundo desde 2013 chegou a R$ 3 bilhões. Essa movimentação reflete a crescente demanda por financiamento de projetos de mitigação das mudanças climáticas.

Oportunidades de Financiamento

As instituições financeiras enfrentam a necessidade de integrar análises de risco que considerem aspectos ESG. A estruturação de emissões de títulos de dívida sustentáveis no mercado de capitais deve seguir diretrizes da International Capital Markets Association e melhores práticas de mercado. Desde 2015, o Brasil emitiu US$ 31,1 bilhões em títulos sustentáveis, com empresas liderando as emissões.

As tendências apontadas pela Morningstar indicam que, até 2025, temas como regulamentações ambientais e investimentos em transição de carbono dominarão o cenário de investimentos. A Moody's prevê que as emissões de títulos sustentáveis se mantenham em torno de US$ 1 trilhão anualmente até 2025, com foco em projetos de energia renovável e desenvolvimento sustentável.

A crescente demanda por transparência nas classificações ESG é crucial para a confiança dos investidores. A padronização dessas classificações pode ajudar a moldar estratégias de sustentabilidade e garantir que as empresas sejam avaliadas de maneira consistente.

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