30 de jun 2025

App anti-desperdício ganha destaque no TikTok e impulsiona sua popularidade
Food to Save cresce e projeta faturamento de até R$ 160 milhões em 2025, conectando mais de 10 mil estabelecimentos e 6 milhões de usuários.

A empresa criada em São Paulo disse ter triplicado de tamanho no ano anterior e prevê faturar até R$ 160 milhões em 2025. (Foto: Divulgação)
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A Food to Save, startup paulista focada no combate ao desperdício de alimentos, completou quatro anos de operação e registrou um crescimento significativo. A empresa triplicou seu tamanho no último ano e projeta um faturamento de até R$ 160 milhões em 2025, com mais de 10.000 estabelecimentos conectados e 6 milhões de downloads do seu aplicativo.
Inicialmente, a Food to Save enfrentou desafios para explicar seu modelo de negócios, que consiste em vender produtos próximos da data de vencimento com descontos de até 70%. O aplicativo, que começou com parcerias com padarias, agora inclui grandes redes como Pão de Açúcar e Cacau Show. O CEO, Lucas Infante, destacou que a proposta ganhou tração no comércio, atraindo novos parceiros e clientes.
Modelo de Negócio Inovador
O modelo de compras da Food to Save é baseado em sacolas-surpresa, onde os clientes não sabem exatamente o que estão adquirindo. Essa estratégia gerou um efeito viral nas redes sociais, com vídeos de clientes abrindo suas compras e compartilhando reações. Infante afirmou que o elemento surpresa tem um impacto positivo nas vendas, aumentando o volume de compras.
Apesar de algumas críticas, a maioria dos usuários valoriza o preço acessível e a contribuição social da plataforma. Compras a preços baixos permitem que os consumidores experimentem novos produtos que, de outra forma, seriam inacessíveis. Além disso, cerca de 75% dos usuários preferem retirar as sacolas presencialmente, o que aumenta o tráfego nas lojas e estimula compras adicionais.
Impacto Social e Ambiental
A Food to Save não se posiciona como uma ONG, mas busca estruturar um ecossistema de combate ao desperdício no Brasil. Cada sacola vendida gera um impacto ambiental e social, contribuindo para a redução do desperdício de alimentos. Infante ressaltou que o modelo não apenas ajuda as empresas a recuperar custos, mas também cria uma nova base de clientes frequentes.
A startup tem como objetivo expandir sua atuação nacionalmente, oferecendo soluções que atendam desde grandes indústrias até pequenos produtores. O crescimento da Food to Save reflete uma mudança no comportamento do consumidor, que busca economizar enquanto contribui para uma causa social relevante.
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