Opções de negociação oferecem chance em gigante da cerveja que Buffett investe

Constellation Brands, um dos principais nomes da indústria de bebidas alcoólicas, enfrenta desafios em 2025, incluindo rebaixamentos de analistas e preocupações sobre o consumo de álcool. Apesar disso, a empresa se destaca com um portfólio diversificado e investimentos em segmentos premium e bebidas de baixo teor alcoólico, o que pode indicar uma recuperação.

Recentemente, a narrativa negativa sobre a queda no consumo de álcool tem sido amplamente discutida, especialmente entre as gerações mais jovens, que buscam opções mais saudáveis. No entanto, a Constellation está bem posicionada para enfrentar essa mudança. Seu portfólio de cervejas, que inclui marcas como Modelo e Corona, apresentou um crescimento de volume de 2% em 2024, alinhando-se à demanda por experiências premium acessíveis.

A empresa também investe em bebidas sem álcool e coquetéis prontos para beber, como Fresca Mixed com Coca-Cola, que estão em um mercado projetado para crescer 3% ao ano. Essas iniciativas demonstram a capacidade da Constellation de se adaptar às novas preferências dos consumidores, mantendo sua relevância em categorias tradicionais e emergentes.

Além disso, a Constellation Brands possui um investimento de US$ 1,2 bilhão em capacidade de produção no México, reforçando sua confiança na demanda contínua por suas marcas de cerveja. O foco em segmentos premium, como cervejas e vinhos de alta qualidade, pode mitigar os riscos associados a tendências de moderação no consumo de álcool.

A empresa apresenta um índice preço sobre vendas (P/S) de aproximadamente 3,5, abaixo da média do setor de 4,2. Com um rendimento de fluxo de caixa livre de 6,7%, superior à média do setor, a Constellation pode ser vista como uma oportunidade de investimento atraente. O apoio de investidores como a Berkshire Hathaway reforça a confiança nas perspectivas de longo prazo da empresa.

Embora as vendas estejam em declínio, a Constellation Brands tem se mostrado resiliente. A recente venda de marcas de vinho de menor prestígio, como Woodbridge e Robert Mondavi Private Selection, demonstra uma estratégia focada em manter a qualidade e a margem de lucro. Com a expectativa de que as receitas líquidas diminuam em um percentual de um dígito médio, a empresa ainda se destaca em um mercado desafiador.