Solteiros endinheirados abandonam aplicativos de namoro e investem até US$ 9 mil em serviços personalizados

Solteiros ricos abandonam aplicativos de namoro e buscam serviços personalizados

Frustrados com os aplicativos de namoro tradicionais, solteiros de alta renda estão investindo até US$ 9 mil em serviços de encontros personalizados. A demanda por essas opções cresceu, especialmente após o lançamento do filme Amores Materialistas, que retrata a vida de uma consultora de relacionamentos.

Adam Cohen-Aslatei, CEO da Three Day Rule, afirmou que a empresa teve seu maior mês de vendas em quinze anos. Os clientes relatam um “cansaço” dos aplicativos e buscam conexões mais significativas. Os serviços oferecem avaliações detalhadas dos membros, incluindo verificações de antecedentes e preferências pessoais.

Crescimento da demanda

O filme Amores Materialistas impulsionou ainda mais o interesse por esses serviços. A produção arrecadou US$ 12 milhões em seu fim de semana de estreia, tornando-se um sucesso. A narrativa sobre relacionamentos complexos ressoou com muitos que buscam algo além dos deslizes digitais.

Os usuários de aplicativos como Tinder têm enfrentado frustrações. Christine Russo, de Nova York, descreveu a experiência como “exaustiva”. O número de usuários pagantes do Tinder caiu por oito trimestres consecutivos, e a expectativa é que a receita não cresça até 2027.

Expectativas e custos

Os serviços de matchmaking, embora caros, oferecem uma abordagem mais personalizada. Clientes como Elliot Galpern, que pagou quatro dígitos pelo serviço, destacam a importância do suporte na preparação para encontros. No entanto, o investimento elevado traz expectativas maiores, como apontou Lizzie Guarino, que recebeu cotações de até US$ 8.900.

Apesar dos altos custos, a demanda por serviços de encontros personalizados não foi afetada pela crise econômica. As empresas de matchmaking, como a NYCity Matchmaking, estão expandindo suas equipes para atender ao aumento de inscrições, especialmente entre homens de 23 a 30 anos.