Tecnologia supera expectativas e desbanca críticos de Wall Street

Meta Platforms e CrowdStrike estão passando por um momento de recuperação no mercado, após desafios significativos. A Needham atualizou a classificação da Meta de "venda" para "manter", destacando o crescimento da receita e a melhoria na produtividade. A analista Laura Martin observou que, embora as perdas na Reality Labs e o aumento de custos tenham se concretizado, o forte crescimento da receita da Meta compensou esses fatores negativos.

A Meta, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, tem se beneficiado de uma estratégia robusta de inteligência artificial, permitindo que empresas criem anúncios de forma mais eficaz. Jim Cramer, da CNBC, elogiou o modelo de negócios da Meta, afirmando que a empresa não paga por conteúdo e utiliza a IA de maneira inovadora. Desde a previsão de venda em julho de 2022, as ações da Meta subiram mais de 340%, alcançando um fechamento recorde de R$ 738.

CrowdStrike em Ascensão

Por outro lado, a CrowdStrike, que enfrentou um incidente de atualização de software que resultou em uma interrupção global, também está se recuperando. Após a crise, a empresa conseguiu manter a maioria de seus clientes, e a confiança dos investidores aumentou. A Wedbush elevou o preço-alvo das ações da CrowdStrike de R$ 525 para R$ 575, destacando a crescente participação de mercado da empresa.

Os analistas da Wedbush acreditam que a CrowdStrike está expandindo sua presença no mercado, especialmente com a integração de soluções de IA em sua oferta de produtos. A empresa continua sendo uma das favoritas no setor de tecnologia, com um rating de "outperform" mantido. O otimismo em relação à CrowdStrike reflete a recuperação das ações, que se aproximam de seus níveis recordes.

Ambas as empresas demonstram resiliência em um ambiente desafiador, com estratégias focadas em inovação e adaptação às necessidades do mercado.