Economia

Cushman vê data center como oportunidade de crescimento no Brasil, afirma CEO

Cushman & Wakefield projeta crescimento de 20% no setor de data centers no Brasil, impulsionado por nova medida fiscal do governo.

O mercado global de data center segue aquecido na esteira do avanço do uso de inteligência artificial para um número crescente de aplicações (Foto: Bloomberg/Nathan Howard)

O mercado global de data center segue aquecido na esteira do avanço do uso de inteligência artificial para um número crescente de aplicações (Foto: Bloomberg/Nathan Howard)

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Matheus Cardoso, novo CEO da Cushman & Wakefield, projeta um crescimento de 20% ao ano no setor de data centers no Brasil, impulsionado por uma medida provisória que pode oferecer benefícios fiscais. O Brasil se destaca na América Latina, com São Paulo como um centro consolidado, atraindo investimentos devido à sua matriz energética, que conta com 84% de energia renovável.

Em sua primeira entrevista como CEO, Cardoso afirmou que a ampliação da atuação em data centers é um dos principais vetores de crescimento da empresa na região. Ele destacou que áreas com função logística podem ser transformadas em operações de data center, dependendo da viabilidade dos recursos. A Cushman & Wakefield não divulga números específicos sobre o mercado brasileiro, mas a expectativa é que o faturamento cresça significativamente.

A consultoria Arizton Advisory & Intelligence estima que o Brasil possuía 73 data centers em operação em 2024, com 40 deles em São Paulo. Além disso, há 25 projetos em andamento na cidade. O investimento em data centers no Brasil pode alcançar US$ 5,96 bilhões até 2030, representando um crescimento de 200% em relação ao atual patamar.

Expectativas e Oportunidades

A expectativa gira em torno da nova medida provisória, que deve ser apresentada pelo governo, oferecendo isenções fiscais para equipamentos de data centers. Essa mudança pode tornar o ambiente regulatório mais competitivo e atrair mais investimentos. Cardoso acredita que o Brasil pode se beneficiar da crescente demanda global por soluções de armazenamento e processamento de dados, especialmente com a ascensão da inteligência artificial.

A Cushman & Wakefield planeja utilizar seu relacionamento com grandes players internacionais, como Odata e Digital Realty, para facilitar a entrada desses investidores no mercado brasileiro. A consultoria pretende oferecer uma gama completa de serviços, desde a escolha de terrenos até a gestão de obras, para aproveitar o potencial do setor. Cardoso enfatizou que o mercado não se limita apenas à quantidade de data centers, mas também ao volume financeiro que será movimentado.

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