04 de jul 2025

Petrobras garante segurança nas operações da Margem Equatorial, afirma presidente
Petrobras investirá R$ 33 bilhões até 2029, com foco na modernização da Refinaria Duque de Caxias e exploração segura na Margem Equatorial.

Presidente da Petrobras, Magda Chambriard, fala em evento com presença de Lula e ministros (Foto: Mauro Pimentel / AFP)
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A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, anunciou nesta sexta-feira que a operação da empresa na Margem Equatorial será segura. A declaração foi feita durante um evento na Refinaria Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, onde destacou os investimentos de R$ 33 bilhões até 2029 na região.
A exploração na Margem Equatorial, que abrange estados do Rio Grande do Norte ao Amapá, enfrenta resistência de ambientalistas e órgãos de fiscalização devido à sua proximidade com a foz do rio Amazonas. Em maio, o Ibama aprovou um plano de prevenção a emergências, um passo crucial para a obtenção da licença ambiental necessária para a exploração de petróleo e gás.
Chambriard ressaltou que a Petrobras está comprometida com a transição energética do Brasil, investindo em combustíveis renováveis. Ela afirmou que a empresa já fabrica esses combustíveis, que não são apenas do futuro, mas do presente.
Investimentos em Refino e Modernização
Durante o evento, a presidente anunciou que cerca de R$ 6,26 bilhões serão destinados à modernização da Refinaria Duque de Caxias, incluindo R$ 2,4 bilhões para paradas programadas de manutenção. Além disso, a Petrobras planeja investir R$ 860 milhões na modernização da central termelétrica da refinaria.
No Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí, a estatal destinará aproximadamente R$ 23 bilhões até 2029. A ampliação da unidade de polietileno da Braskem também está nos planos, com um investimento de R$ 4,3 bilhões para aumentar a produção em 230 mil toneladas anuais.
Chambriard enfatizou a importância da integração dos ativos da Petrobras no estado, visando aumentar a produção de combustíveis utilizando gás natural do pré-sal. A presidente destacou que essa sinergia entre a Reduc, o Complexo de Energias Boaventura e a Braskem será fundamental para o futuro da empresa no Rio de Janeiro.
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