Reunião do Brics em 2025 deve gerar R$ 69 milhões para a economia do Rio

Os eventos da cúpula do Brics, que ocorrerá no Rio de Janeiro entre domingo e segunda-feira, devem gerar um impacto econômico significativo, estimado em R$ 69 milhões. A previsão é da Prefeitura do Rio, que considera a presença de cerca de 10 mil participantes estrangeiros durante o evento.

O estudo “Brics em Dados”, elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Instituto Fundação João Goulart e Coordenadoria de Relações Internacionais, revela que os gastos com hospedagem, alimentação e transporte dos visitantes contribuirão para a movimentação financeira na cidade. A expectativa é que os representantes das comitivas internacionais realizem despesas diretas e indiretas ligadas ao evento.

Crescimento do Turismo

O fluxo turístico proveniente dos países do Brics tem mostrado um crescimento expressivo. Entre janeiro e maio deste ano, 11,9 mil turistas de nações do Brics visitaram o Rio, um aumento de 54,6% em relação ao ano anterior. Esse crescimento supera a alta geral do turismo internacional na cidade, que foi de 49,7%.

A China lidera o número de visitantes, com 4,9 mil turistas, representando um aumento de 44,1%. Outros países, como a Arábia Saudita e a Rússia, também registraram crescimentos significativos, com aumentos de 220,5% e 163,4%, respectivamente. Esses dados refletem a crescente popularidade do Rio como um destino internacional.

Impacto da Cúpula

A cúpula do Brics, que reunirá líderes de países como Índia, África do Sul, Egito, Etiópia e Irã, é um fator crucial para o fortalecimento da imagem do Rio de Janeiro no cenário global. A presença de delegações e turistas internacionais promete trazer um impacto positivo para a economia local, além de consolidar a cidade como um destino em ascensão.

Com a realização deste evento, o Rio de Janeiro se posiciona como um polo atrativo para visitantes de diversas partes do mundo, especialmente dos países que compõem o Brics. A expectativa é que a cúpula não apenas movimente a economia, mas também amplie as oportunidades de intercâmbio cultural e comercial.