06 de jul 2025




Tarifas voltam a níveis de abril em 1º de agosto para países sem acordos
Tarifas comerciais dos EUA retornam em 1º de agosto, aumentando a pressão sobre negociações com países que não firmaram acordos.

O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, fala com repórteres no Capitólio dos EUA enquanto legisladores republicanos lutam para aprovar o amplo projeto de gastos e impostos do presidente Donald Trump, no Capitólio em Washington, D.C., EUA, 27 de junho de 2025. (Foto: Elizabeth Frantz | Reuters)
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O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, anunciou que as tarifas comerciais, inicialmente apresentadas em abril, voltarão a ser aplicadas a partir de 1º de agosto para países que não firmarem acordos com a administração do presidente Donald Trump. Em entrevista ao programa “State of the Union” da CNN, Bessent afirmou que cartas serão enviadas aos parceiros comerciais informando sobre o retorno das tarifas.
As tarifas, que haviam sido suspensas por um período de 90 dias para permitir negociações, geram preocupações no mercado financeiro. "Se não houver progresso nas negociações, as tarifas voltarão ao nível de 2 de abril," destacou Bessent. Ele enfatizou que a data de 1º de agosto não deve ser vista como um novo prazo, mas sim como uma oportunidade para que os países acelerem as negociações.
Trump também mencionou que enviará cerca de uma dúzia de cartas a parceiros comerciais, notificando sobre as tarifas que entrarão em vigor. "O dinheiro começará a entrar nos Estados Unidos em praticamente todos os casos a partir de 1º de agosto," afirmou o presidente. A expectativa é que novos acordos comerciais sejam anunciados em breve, com Bessent prevendo "várias grandes declarações nos próximos dias."
Até o momento, apenas Reino Unido e Vietnã conseguiram firmar acordos comerciais com os EUA. A administração Trump continua em negociações com diversos países, incluindo a União Europeia e Taiwan, para evitar a aplicação das tarifas. A situação permanece dinâmica, com desdobramentos que podem impactar as relações comerciais globais.
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