Economia

Advogado defende cliente acusado de desvios milionários como 'fantoche'

Funcionário da C&M é preso por facilitar desvio de R$ 500 milhões. Polícia investiga se outras instituições financeiras foram afetadas.

João Nazareno Roque, suspeito de ataque hacker à C&M (Foto: Reprodução/Globonews)

João Nazareno Roque, suspeito de ataque hacker à C&M (Foto: Reprodução/Globonews)

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João Nazareno Roque, funcionário da C&M, foi preso em São Paulo por suspeita de facilitar uma invasão ao sistema da empresa, resultando em um desvio de R$ 500 milhões. Ele foi flagrado instalando códigos maliciosos e recebeu R$ 15 mil pela colaboração. As acusações incluem associação criminosa e furto qualificado.

O advogado de Nazareno, Jonas Reis, defende que seu cliente não tinha consciência do que estava fazendo. "João Nazareno serviu de fantoche", afirmou ao Fantástico. Segundo a polícia, ele foi abordado por um homem que se dizia interessado no sistema da C&M e, após essa interação, começou a facilitar o acesso aos golpistas.

As investigações revelaram que Nazareno forneceu login e senha aos criminosos. O delegado Paulo Eduardo Barbosa destacou que as câmeras de segurança mostraram o suspeito inserindo os comandos maliciosos nas máquinas da empresa. A polícia não encontrou evidências de coação, embora a versão do suspeito ainda seja analisada.

O ataque ocorreu na madrugada de 30 de junho, com transferências via Pix realizadas rapidamente antes que o crime fosse notado. A C&M, que atua como intermediária entre instituições financeiras, afirmou que suas investigações internas foram essenciais para identificar a origem do acesso indevido.

As autoridades estão investigando a possibilidade de que outras instituições financeiras tenham sido afetadas. O valor desviado é considerado o maior em um furto na história do Brasil. Nazareno, que trabalhava na C&M há três anos, pode enfrentar penas que variam de 5 a 10 anos por associação criminosa e de 2 a 8 anos por furto qualificado. A polícia bloqueou R$ 270 milhões de uma conta relacionada ao crime.

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