Economia

Mercados asiáticos operam cautelosos com acordos tarifários e queda do petróleo

Investidores reagem à iminente aplicação de tarifas de importação dos EUA e ao aumento da produção de petróleo pela Opep+, que impacta os preços.

Investidores aguardam detalhes sobre impostos de importação dos EUA antes do prazo final de 9 de julho anunciado por Donald Trump (Foto: Kiyoshi Ota/Bloomberg)

Investidores aguardam detalhes sobre impostos de importação dos EUA antes do prazo final de 9 de julho anunciado por Donald Trump (Foto: Kiyoshi Ota/Bloomberg)

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As ações asiáticas iniciaram a semana com cautela nesta segunda-feira (7), enquanto os investidores aguardam definições sobre as tarifas de importação dos EUA, com um prazo final estabelecido para 9 de julho. O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, anunciou que as tarifas entrarão em vigor em 1º de agosto, gerando expectativa no mercado.

O preço do petróleo também foi impactado, caindo quase 2% após a Opep+ informar que aumentará a produção em 548.000 barris por dia. Essa decisão, que supera as previsões do mercado, visa atender à demanda crescente durante o verão e pode resultar em um superávit de petróleo ainda este ano.

Os futuros de ações dos EUA recuaram, enquanto o dólar se manteve estável em relação às principais moedas. Os mercados australiano, japonês e de Hong Kong abriram com leve variação. A incerteza em torno das tarifas e a guerra comercial entre os EUA e outros países continuam a afetar as perspectivas de inflação e lucratividade corporativa.

Analistas, como Tony Sycamore da IG em Sydney, destacam que uma tarifa de 10% a 15% seria aceitável para os traders, mas um aumento superior a 20% poderia causar instabilidade nos mercados. As negociações ainda estão em andamento, com líderes europeus buscando um acordo que permita alívio tarifário em troca de investimentos nos EUA.

A China, por sua vez, anunciou que imporá restrições recíprocas à aquisição de dispositivos médicos por empresas da União Europeia, aumentando as tensões entre os dois parceiros comerciais. A situação permanece volátil, com os investidores atentos a novos desdobramentos nas negociações comerciais.

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