Gestora de Luis Stuhlberger voltou a apostar no mercado acionário local após ter zerado posição em agosto do ano passado (Foto: Reprodução)

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Verde, de Stuhlberger, intensifica investimentos na bolsa e no real brasileiro - Verde, de Stuhlberger, intensifica investimentos na bolsa e no real brasileiro

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A Verde Asset, sob a liderança de Luís Stuhlberger, anunciou a retomada de sua alocação comprada na bolsa brasileira após ter zerado sua participação em agosto do ano passado. A informação foi divulgada na carta mensal aos investidores referente a junho, onde o fundo registrou uma rentabilidade de 0,97%, abaixo do CDI de 1,10%.

A gestora destacou que, além de voltar a investir na bolsa local, aumentou suas posições em juro real. A decisão ocorre em um contexto de recuperação do Ibovespa, que acumula alta de 16,15% em 2023, impulsionado pelo fluxo de capital estrangeiro. A Verde mantém uma postura neutra em relação à bolsa global.

Cenário Econômico e Político

O relatório também abordou o cenário político brasileiro, mencionando a recente derrubada do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A Verde observou que os desafios permanecem, como a fragilidade fiscal e a busca por popularidade a custo de mais gastos. A gestora acredita que as alocações em real e juro real são as mais promissoras em termos de retorno ajustado ao risco.

No exterior, a análise da Verde aponta para uma economia americana resiliente, apesar das tensões geopolíticas, como o conflito entre Israel e Irã, que não afetaram significativamente os mercados. O fundo também fez ajustes em suas posições nos EUA, trocando parte da alocação em inflação por investimentos em juro real.

Desempenho do Fundo

O Fundo Verde, principal produto da gestora, acumulou 7,15% no ano até junho. Embora tenha registrado ganhos em euro, real, criptoativos e no livro de crédito local, enfrentou perdas em hedges relacionados a petróleo e commodities. A gestora continua a manter posições em ouro e cripto, além de carteiras de crédito high yield.

A Verde também destacou que, apesar da volatilidade nos mercados, as alocações em juro real e no real se mostram atrativas. O cenário econômico no Brasil continua desafiador, com altas taxas de juros e questões fiscais que impactam diretamente o mercado.

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