09 de jul 2025
Goldman classifica CPFL como premium, mas vê limitações para valorização da ação
Goldman Sachs recomenda ações da CPFL Energia com preço alvo de R$ 41 e projeta retorno total de 7% em um ano, considerando dividendos.

Foto: Reprodução
Ouvir a notícia:
Goldman classifica CPFL como premium, mas vê limitações para valorização da ação
Ouvir a notícia
Goldman classifica CPFL como premium, mas vê limitações para valorização da ação - Goldman classifica CPFL como premium, mas vê limitações para valorização da ação
O Goldman Sachs iniciou a cobertura das ações da CPFL Energia (CPFE3) nesta terça-feira, 8 de outubro, com recomendação neutra e um preço-alvo de R$ 41 por ação. Essa avaliação sugere um potencial de valorização de 1,2% em relação ao fechamento anterior, que foi de R$ 40,52. Os analistas projetam um retorno total de 7% nos próximos 12 meses, levando em conta os dividendos.
A empresa, que atua em distribuição, geração, transmissão e comercialização de energia, é considerada defensiva e com operação previsível. Aproximadamente 79% do valor de mercado da CPFL está atrelado a atividades reguladas, enquanto 21% provém da geração de energia, que inclui fontes como hidrelétricas, eólicas e solares. O Goldman Sachs classifica a CPFL como uma "operadora integrada de serviços públicos premium", embora esteja próxima do valuation justo.
Estrutura Financeira
A alavancagem da CPFL é considerada confortável, com uma dívida líquida de 2,4 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) segundo o padrão contábil BRGAAP. No segmento de distribuição, a empresa opera quatro concessões, atendendo cerca de 10,7 milhões de unidades consumidoras. A área de geração representa 31% do Ebitda projetado para este ano, com uma capacidade instalada de 4,2 gigawatts.
O Goldman também destaca a política de dividendos da CPFL, que entre 2019 e 2024 distribuiu em média 85% do lucro recorrente. A expectativa é que esse percentual diminua para 75% nos próximos anos, com pagamentos adicionais relacionados a uma resolução judicial no valor de R$ 4,7 bilhões.
Oportunidades e Riscos
Entre os fatores positivos, os analistas mencionam a instalação de data centers voltados à inteligência artificial em São Paulo, que pode aumentar a demanda por energia. Por outro lado, riscos incluem aquisições que não agreguem valor, mudanças regulatórias mais rígidas e condições climáticas desfavoráveis que possam impactar a geração de energia eólica.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.