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09 de jul 2025

Irã critica impactos da guerra nos mercados de petróleo e suas consequências

Ministro do petróleo do Irã alerta sobre impactos da guerra nas cadeias de suprimento e pede acordo diplomático para estabilizar o mercado.

Dilara Irem Sancar | Anadolu | Getty Images

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O ministro do petróleo do Irã, Mohsen Paknejad, criticou os impactos da guerra nas cadeias de suprimento de petróleo, em meio a tensões crescentes com Israel. Durante um seminário da OPEC em Viena, ele destacou que a agressão bélica compromete o fornecimento de recursos energéticos, afetando economias nacionais.

A escalada de hostilidades entre Irã e Israel, que incluiu ataques a instalações nucleares iranianas, resultou em um aumento significativo nos preços do petróleo. Paknejad enfatizou a necessidade de um acordo diplomático para evitar mais complicações no mercado energético. O Irã, que é o terceiro maior produtor da OPEC, enfrenta desafios em suas exportações devido a sanções dos EUA, que têm restringido suas vendas de petróleo, especialmente para países ocidentais.

A segurança das exportações iranianas, que atingiram uma média de 3,3 milhões de barris por dia em maio, está sob constante vigilância. A recente implementação de um cessar-fogo mediado por Washington trouxe um alívio temporário aos preços do petróleo, mas as incertezas sobre o futuro do programa nuclear iraniano continuam a ser uma preocupação central.

Bob McNally, presidente da Rapidan Energy Group, afirmou que a geopolítica é o maior fator imprevisível que afeta o mercado de petróleo atualmente. Ele alertou que a situação com o Irã pode se agravar, especialmente se o país não retomar as negociações sobre seu programa nuclear. A aprovação de um projeto de lei pelo parlamento iraniano para suspender a cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) intensifica essas preocupações.

As sanções dos EUA, que foram reforçadas em julho, têm severamente limitado as exportações de petróleo do Irã, levando o país a redirecionar suas vendas principalmente para a China, utilizando uma rede de petroleiros clandestinos. A situação permanece volátil, com o futuro das relações entre Irã, Israel e os EUA em jogo.

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